Vereador do PSDB tem 25 votos e conta com o apoio dos quatro colegas adrianistas eleitos pelo PP
Com Marquinhos Trad (PDT) e Júnior Coringa (MDB), o vereador Papy (PSDB) chegou a 25 dos 29 votos para ser eleito presidente da Câmara a partir do dia 1º de janeiro, por ampla maioria. Os quatro votos que faltam e podem garantir a ele 100% de adesões continuam amarrados nas posições de quatro vereadores: Beto Avelar, Professor Riverton, Maicon Nogueira e Delei Pinheiro, todos do PP, partido da perfeita Adriane Lopes.
O quarteto, segundo Avelar, ainda tem expectativa de formar chapa e disputar, embora precise de mais três votos para registrá-la. Papy, por sua vez, continua acreditando na conquista de um consenso total, conquistando os adrianistas e garantindo chapa única para suceder o colega Carlão Borges (PSB) na presidência. E é ele, seu provável futuro 1º secretário, quem faz a veemente defesa do consenso.
“O Papy é preparado, está pronto para presidir a Câmara Municipal, ser porta-voz da sociedade e representar os compromissos institucionais e políticos do Legislativo, não deste ou daquele grupo ou partido”, assevera Borges. “O presidente da Câmara não pode ser de dentro da casa da prefeita e nem contra ela, tem que ser um magistrado, legislador. E o Papy tem todas estas qualidades”, completa.
Papy filiou-se recentemente à legenda tucana, entretanto transita com desenvoltura e crédito pelos diferentes territórios políticos e ideológicos. A derrota dos candidatos que apoiou no 1º e 2º turnos – o correligionário Beto Pereira e a ex-vice-governadora Rose Modesto (União Brasil) – não o levou a engrossar a trincheira oposicionista. Para ele, passadas as eleições, o mais importante é defender os interesses comuns e contribuir com as medidas que o Executivo implementar para atender às aspirações da sociedade.