Meta de Carbono Neutro até 2030 coloca MS na vanguarda da luta contra as mudanças climáticas
“Mato Grosso do Sul se destacou na COP16 ao apresentar um conjunto de políticas públicas inovadoras e ambiciosas para a conservação da biodiversidade. Com a meta de se tornar carbono neutro até 2030 e a implementação da Lei do Pantanal, o estado demonstra seu compromisso com a sustentabilidade e a proteção do meio ambiente na Colômbia.
No workshop que discutiu a vinculação entre mudanças climáticas e políticas de biodiversidade, Verruck apresentou a meta de Carbono Neutro até 2030, Lei do Pantanal e como estão administrando o problema da redução da biodiversidade principalmente em função das queimadas.
“Ao apresentar suas iniciativas na COP16, Mato Grosso do Sul reafirmou seu papel de liderança na conservação da biodiversidade no Brasil. As políticas implementadas pelo estado demonstram que é possível conciliar desenvolvimento econômico com a proteção do meio ambiente” , o titular da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck. “Tivemos a oportunidade de mostrar que nós estamos desenvolvendo um PSA (Programa de Serviços Ambientais) que contempla a questão da biodiversidade”, destacou lembrando que o programa vai chegar também ainda neste ano ao Pantanal.
O secretário falou sobre o BioBônus, projeto que nasceu em Mato Grosso do Sul e que é tocado pela Federação das Indústrias do Estado. “É um projeto que tem de avançar. Mato Grosso do Sul tem uma iniciativa na questão do BioBônus, mas está focado na questão dos pagamentos de serviços ambientais. Então, acho que o Mato Grosso mais uma vez se apresenta, mostrando a visão estratégica que tem sobre a questão de sustentabilidade econômica, social e ambiental”, acrescentou Verruck.
A gestão do governador Eduardo Riedel tem como pilar a construção de um Mato Grosso do Sul verde e sustentável. As iniciativas apresentadas na COP16 demonstram o compromisso do estado com a preservação da biodiversidade e o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios ambientais.
Ao estabelecer a meta de se tornar carbono neutro até 2030, Mato Grosso do Sul demonstra seu compromisso com a luta contra as mudanças climáticas e a redução das emissões de gases de efeito estufa.
A lei específica para a proteção do Pantanal garante um marco legal para a conservação desse importante bioma, estabelecendo normas para o uso sustentável dos recursos naturais.
O programa incentiva a conservação da biodiversidade por meio do pagamento de serviços ambientais, como a manutenção de áreas de preservação permanente e a recuperação de áreas degradadas.
As iniciativas apresentadas por Mato Grosso do Sul na COP16 demonstram que o estado está na vanguarda da conservação da biodiversidade no Brasil. Ao investir em políticas públicas inovadoras e promover a participação da sociedade civil, o estado contribui para a construção de um futuro mais sustentável para as próximas gerações.
Também foi destacado o foco da COP16 nas comunidades tradicionais. “Nós temos uma participação de indígenas praticamente do mundo inteiro no evento, com vários painéis nas questões dos povos originários. Aí vão da regulação fundiária, ocupação, até o desenvolvimento econômico dessas comunidades indígenas. Então, acho que é um momento importante o Mato Grosso do Sul mais uma vez representado num evento internacional que trata da questão da biodiversidade. E nós sempre temos aí uma grande satisfação de entender que o Mato Grosso do Sul tem um conjunto de políticas públicas capazes de dar suporte a esses grandes acordos internacionais, seja na área da mudança climática, na área da biodiversidade e na área do crédito de carbono”, concluiu.
COP 16
Mato Grosso do Sul está com seus representantes na comitiva brasileira que tem mais de 500 pessoas de todo o país. O evento tem mais de 18 mil participantes que estão debatendo o tema “Paz na Natureza”. As palestras e painéis acontecem em Cali, na Colômbia. As atividades começaram no dia 21 de outubro e vão até o dia 1º de novembro.
Esta é a primeira COP da Biodiversidade após a estruturação do Marco Global de Kunming-Montreal (GBF – Global Biodiversity Framework, em inglês), assinado por 196 países em dezembro de 2022, durante o último encontro liderado pelos chineses e ocorrido no Canadá. O documento reúne 23 metas globais a serem alcançadas até 2030 em busca da regeneração de todo o conjunto de vida na Terra.
São mais de 18 mil pessoas participando do evento, sendo que a comitiva brasileira integra mais de 500 pessoas de todos os estados do País, incluindo a participação do Ministério do Meio Ambiente, além de muitas organizações não governamentais que vem apresentar na COP os seus projetos vinculados à biodiversidade.
Paralelamente, ocorrem no evento mais de 100 palestras. O titular da Semadesc representa o Governo do Estado de MS acompanhado pela superintendente de Gestão de Ativos Ambientais (SUPAMB) Ana Cristina Trevelin. –