Ao promover um novo perfil econômico e de desenvolvimento regional, o governador Reinaldo Azambuja estabeleceu como prioridade abrir novos caminhos de produção, reduzindo os custos de transporte e criando cenários favoráveis no competitivo mercado externo. Mais de 1.270 km de estradas foram pavimentados, interligando os parques industriais e o agronegócio com as principais rotas de escoamento rodoviária e hidroviária.
As obras de pavimentação, restauração e implantação de estradas, concluídas e em execução desde 2015, criaram um novo mapa logístico de transportes de Mato Grosso do Sul, hoje no centro da Rota Bioceânica (Brasil-Chile) a partir de Porto Murtinho. Os investimentos, com recursos próprios, somam mais de R$ 5 bilhões, dos quais R$ 3,7 bilhões aplicados no asfaltamento de importantes eixos de conexão viária em todas as regiões do Estado.
“O nosso compromisso é com o crescimento harmônico e equilibrado, para gerar emprego e renda e tornar o Estado mais competitivo”, afirma Reinaldo Azambuja. “Estamos falando no ciclo produtivo do desenvolvimento. Quando se asfalta uma estrada, estamos considerando desde a economia de recursos do produtor rural até a vinda de uma indústria que vai gerar postos de trabalho, criando uma infinidade de benefícios sociais e econômicos.”
Celulose e grãos
A melhoria da infraestrutura rodoviária, segundo o governador, também integra os centros urbanos e comunidades isolados e fortalece outras atividades econômicas, como o turismo, em ascensão no Estado, e a agricultura familiar. “O Estado mudou de patamar com os investimentos na malha viária. É com esse olhar que vamos deixar recursos para a conclusão das obras que não serão concluídas até o final do nosso mandato”, garantiu.
Um dos projetos estratégicos em execução é a ligação da MS-338 e um trecho da MS-357 com as BRs 262 e 060, entre Ribas do Rio Pardo e Camapuã, beneficiando uma região onde está sendo instalada a maior fábrica de celulose do mundo, da Suzano Papel e Celulose. São mais de 100 km de pavimentação, em três frentes, em direção à conexão com a malha paulista, a partir de Três Lagoas, por onde se estendem grandes plantações de eucaliptos e pinus.
A partir da fronteira com o Paraguai, englobando os polos do agronegócio liderados por Dourados, Ponta Porã e Maracaju, o Estado integra novos eixos produtivos ao corredor da Rota Bioceânica com a ligação asfáltica das MS-379 (Laguna Carapã), MS-166 (Cabeceira do Apa e Copo Sujo), MS-270 (Boqueirão) e MS-382 (Guia Lopes-Antônio João) com as BR-060 e BR-267. São mais de 300 km em obras em regiões (Sul e Sudoeste) em expansão agrícola.
Atualmente, são 47 projetos de pavimentação em execução em todo o Estado, priorizando também a região Leste, onde o corredor da celulose terá a ligação asfáltica de Água Clara, Inocência, Paraíso das Águas e Chapadão do Sul com Três Lagoas pelas MS-320, MS-229 e MS-425. Mais ao Norte, foi concluído em 2021 o asfalto do trecho da MS-436 entre Figueirão e Costa Rica, interligando a região a MS-306, privatizada pelo Estado, e a malha viária de Goiás.
Pantanal-Bonito
Uma das principais finalidades do investimento nas estradas estaduais é, também, encurtar caminhos, como é o caso da MS-258, que liga a BR-060, em Sidrolândia, à BR-163, no distrito de Anhanduí, em Campo Grande. A primeira etapa (27,8 km) foi concluída em 2020, entre a BR-060 e o distrito de Capão Seco, e estão em obras 21 km até chegar à BR-163. A chegada da infraestrutura vai reduzir em até 100 km o trajeto entre os dois pontos das rodovias federais.
Na região turística da Serra da Bodoquena, uma obra emblemática está em execução nos 100 km da MS-345 (Estrada do 21), cujo acesso vai reduzir a distância de Bonito com Campo Grande, pelas BR-419 e BR-262, em até 40 km. Na conexão das rotas Pantanal e Bonito, o Estado implantou 18,5 km de asfalto na MS-450 (Piraputangas-Palmeiras), entre Aquidauana e Dois Irmãos do Buriti, criando um novo polo de ecoturismo no entorno da Serra de Maracaju.
O secretário estadual de Infraestrutura, Renato Marcílio, destacou o empenho do governo na execução dos contratos dentro dos prazos pré-estabelecidos. “Estamos cumprindo com os compromissos firmados pelo governador Reinaldo Azambuja e, acima de tudo, com responsabilidade e respeito ao recurso público”, disse, ressaltando que as obras de pavimentação não concluídas este ano terão recursos assegurados para 2023.