Lei do Pantanal também é sancionada em um giro inédito de ministros por Mato Grosso do Sul
O ciclo de boas novidades nas relações entre os governos estadual e federal este ano teve prosseguimento nesta segunda-feira (18), com mais duas iniciativas de grande alcance social e ambiental para Mato Grosso do Sul. Ao cumprir os compromissos assumidos pelo presidente Lula (PT) com o governador Eduardo Riedel (PSDB), os ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, firmaram novas ações de parceria.
No Bioparque Pantanal, Dias, Marina e a ministra Simone Tebet, do Planejamento e Orçamento, participaram da cerimônia de adesão do Governo do Estado ao Programa Brasil Sem Fome. O ministro confirmou R$ 120 milhões para o Estado no combate à fome e às desigualdades. Mais de 90 programas estão em curso para reduzir a fome no País.
Com Marina, em agenda histórica de defesa do desenvolvimento sustentável na região pantaneira, o governador sancionou a chamada Lei do Pantanal. Trata-se do primeiro instrumento institucional de disciplina, controle e fomento às economias no bioma, visando à preservação das riquezas naturais, sem prejuízo de atividades ambientalmente adequadas.
A ministra Simone Tebet elogiou a “sadia e próspera articulação” entre os governantes. Sul-mato-grossense, ex-vice-governadora e ex-prefeita de Três Lagoas, Simone desenvolve em sua Pasta um trabalho pela economia brasileira, mas não deixa de apoiar os pleitos de Mato Grosso do Sul, atitude reconhecida por Riedel.
Na parte da manhã, Wellington Dias e Marina Silva participaram com a prefeita Adriane Lopes (PP) de uma solenidade na Central do Cadastro Único de Campo Grande. O objetivo: regularizar a situação de 70% dos beneficiários do Programa Bolsa Família, cujos cadastros estão desatualizados. O auxílio é de R$ 600,00/mês para cada família.
DIA IMPORTANTE
“Estamos em um dia dos mais importantes, não só para o Estado, mas para todo o País. Porque combatendo a fome aqui e preservando o Pantanal, reduzimos os índices nacionais de fome e de destruição do meio ambiente”, frisou Riedel.
Além dos programas federais de combate à fome, o Governo estadual conta com o Mais Social, que paga R$ 300 por mês para 54 mil famílias e agora vai subir para R$ 450; o Conta de Luz Zero, que contempla 152 mil famílias; o Cesta Básica Indígena, que beneficia 19,8 mil; e o Supera MS, que atende 2 mil estudantes.