Lista com seis nomes tem Simone, mas Lewandowski e Carvalho são favoritos para o Ministério da Justiça
Se dependesse apenas da vontade da direção nacional do MDB, a treslagoense Simone Tebet, ministra do Planejamento e Orçamento, seria a próxima titular do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Todavia, o presidente Lula (PT), que deve anunciar sua escolha até à próxima sexta-feira, 12, tem consigo uma relação com pelo menos seis nomes.
Para o lugar de Flávio Dino, que em fevereiro assumirá a vaga de Rosa Weiber no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente está diante de uma decisão difícil. Além da pressão do MDB por Simone – o partido é aliado estratégico do Planalto -, Lula avalia outras opções: o ex-presidente do STF, Ricardo Lewandowski; o subchefe para Assuntos Jurídicos, Wellington César Lima e Silva; o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli; e o advogado Marco Aurélio de Carvalho.
Segundo os jornalistas que fazem a cobertura política em Brasília, entre os quais Guilherme Amado, do portal Metrópoles, Lewandowski continua como o favorito, seguido por Lima e Silva. Contudo, o líder do governo Lula, senador Jaques Wagner (PT-BA), disse que tal definição ainda não está assentada. Para Lula, o sucessor precisa ter um perfil que reúna características de um ex-ministro da Pasta, Márcio Thomaz Bastos, e do próprio Dino.
De acordo com a imprensa que cobre o Planalto, Lula deseja que o ministério volte a ser protagonista nas discussões de políticas públicas e na interlocução com outros poderes, como ocorreu durante a gestão de Bastos (2003 e 2007). E que o próximo ministro tenha o mesmo perfil “combativo” de Dino para “enfrentar o bolsonarismo”.