Governador gaúcho tem visibilidade ampliada e já está emparelhado com Tarcísio
Embora não se trate de intenções de voto ou de um indicativo eleitoral, as consultas para medir os níveis de popularidade dão para os políticos ou candidatos uma visão interessante sobre suas possibilidades. E este recorte pode ser utilizado para quem projete para o futuro a fotografia de hoje, de acordo com o Índice de Popularidade Digital (IPD), sobre os governadores mais populares no Brasil.
Com índices que variam de 0 a 100 e analisado diariamente pela consultoria Quaest, um levantamento do IPD mostra que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disparou em popularidade digital em meio à tragédia causada pelas enchentes que atingiram o estado gaúcho. Entre os governadores, o índice costuma ser liderado pelo paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos). Porém, depois das inundações, Leite se aproximou de colega de São Paulo na disputa pelo primeiro lugar.
Neste mês de maio, Tarcísio alcançou 70,2 pontos, enquanto Leite chegou a 69,8. Em abril, o tucano era o quinto colocado e em março o sétimo no ranking. lugar. Em maio, Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, completa o ranking em terceiro lugar, com 52,1 pontos. A avaliação leva em consideração a visibilidade dos governadores nas redes sociais.
VARIÁVEIS
O cálculo do IPD tem como base 40 variáveis de redes sociais, divididas em cinco dimensões analíticas: presença digital, que avalia a atividade dos perfis nas redes sociais; fama, que considera o número de seguidores; engajamento, que mede a interação dos seguidores com o conteúdo, incluindo comentários e curtidas; mobilização, que analisa o compartilhamento das postagens; e valência, que calcula a proporção de reações positivas em relação às negativas.
O ranking é utilizado pelas assessorias para projetar o alcance nacional de cada governador. Até o momento, nos cinco meses do ano, Tarcísio liderou o índice. Questionado sobre não ser aliado do presidente Lula (PT) e nem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e se isso teria intensificado as críticas à sua gestão, Leite criticou a polarização: “O que me incomoda muito na política é a polarização, é que antes de procurar soluções, se procuram culpados. Podem se procurar responsabilidades, mas minha tarefa como governante é procurar as soluções”.