Emenda de R$ 6 milhões já empenhada chega na hora certa, diz secretário estadual de Saúde
Para otimizar os atendimentos prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em instituições como a Santa Casa de Campo Grande, São Julião, Adventista Pênfigo, Apae, Juliano Varela e a maternidade Cândido Mariano, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) empenhou uma emenda no valor de R$ 6,5 milhões. O recurso serve para apoiar as várias instituições hospitalares de Campo Grande que enfrentam uma situação emergencial devido à síndrome respiratória aguda grave.
Segundo o parlamentar, o dinheiro será transferido para a Secretaria Estadual de Saúde, de onde será feito os respectivos repasses a cada uma das instituições atendidas. “Não é apenas socorrer uma emergência. É também aprimorar a assistência hospitalar, sobretudo em um momento desafiador no qual se evidencia o mau uso dos recursos públicos, refletindo negativamente na saúde do município como um todo”, comentou.
MOMENTO DELICADO
A ampliação da capacidade de assistência médico-hospitalar na cidade é um dos clamores da população, conforme Beto Pereira. “Esta iniciativa é fundamental em um momento muito delicado para Campo Grande, onde o problema não está apenas na escassez de recursos, mas também nos desafios de gestão dos hospitais”, observou.
Para o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, é inegável a importância de um apoio financeiro dessa envergadura, diante da situação emergencial na assistência hospitalar do Município. “Houve um aumento na demanda por atendimentos nas unidades de saúde e hospitais”, explicou. “E estamos observando o crescimento significativo na busca por atendimentos não só nas unidades de saúde, mas também nos hospitais. E há urgências, como a de lidar com o avanço da gripe em Campo Grande e em Mato Grosso do Sul”.
A preocupação com o avanço da gripe na região é evidente, sobretudo diante do aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), conforme destacado no boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A situação de calamidade na saúde da Capital atinge Mato Grosso do Sul, que figura entre os estados com um relevante crescimento de casos de SRAG a longo prazo, sendo que em Campo Grande foram registrados mais de 1.000 casos da doença, juntamente com um incremento recente no número de óbitos.