PT e PDT, embora minoritários, contam com eventuais parcerias para reforçar bloco não-governista na Câmara
É preciso esperar a abertura do ano legislativo e os primeiros debates no plenário da Câmara Municipal para identificar, entre os 29 vereadores, quem está com quem nas relações entre os poderes Legislativo e Executivo. Em princípio, a prefeita Adriane Lopes (PP) deve ter maioria relativamente folgada ou episódica, mas não ficará livre de opositores na Casa.
Inicialmente, Adriane conta com oito vereadores dos partidos que a acompanham desde o 1º turno e os que aderiram no turno seguinte. São quatro de seu partido, o PP, dois do Avante e dois do Republicanos. A eles devem se juntar parlamentares de outros partidos, entre os quais o PSDB e o PL. O único do PSB, Carlão Borges, apoiou a gestão de Adriane e fez a sua campanha no segundo turno, mas se declara agora independente.
FECHADOS
Assim, estão “fechados” com a prefeita os vereadores Professor Riverton, Maicon Nogueira, Delei Pinheiro e Beto Avelar, do PP; Neto Santos e Herculano Borges, do Republicanos; Wilson Lands e Leinha, do Avante. Também podem enfileirar-se nesta quadra André Salineiro (PL) e, eventualmente, Carlão Borges (PSB).
E é do chamado grupo autodenominado independente que se prevê a formação de um bloco, articulado e plural, para, em primeira solução, atuar sem submissão às vontades do Executivo. À frente estão alinhados os três vereadores do PT: a reeleita Luiza Ribeiro e os estreantes Landmark Rios e Jean Ferreira. O pedetista Marquinhos Trad está bem próximo do grupo. O direitista Rafael Tavares (PL) não fará parte do bloco, mas adianta que será fiscal rigoroso das ações de Adriane.