Após a morte de um indígena, na manhã desta quarta-feira (18), durante confronto com policiais militares em Antônio João, o Governo de Mato Grosso do Sul diz que irá apurar o caso.
Em nota, Executivo informou ainda que área em que o fato ocorreu é de interesse de facções criminosas.
Como mostrado a Folha de Campo Grande, a região vive clima de tensão após grupo ocupar uma fazenda na segunda-feira (16/9).
Conforme as informações iniciais, um acordo para aguardar a intervenção da Justiça havia sido estabelecido, optando por não retirar os indígenas do local, porém, nesta manhã, ocorreu o conflito.
Em nota, o Governo destacou que as equipes de perícia já estão no local da morte para devida identificação e apuração dos fatos. Destacou ainda que foram apreendidas armas de fogo com o grupo de indígenas que tentava invadir a propriedade.
Veja a nota na íntegra:
O governador Eduardo Riedel realizou uma reunião com integrantes da Segurança Pública do Mato Grosso do Sul para esclarecimentos sobre morte de um indivíduo, inicialmente identificado como indígena da etnia Guarani Kaiowá, no município de Antônio João, nesta quarta-feira (18). O óbito ocorreu depois de um confronto e troca de tiros com a Polícia Militar em uma região rural da cidade, na fronteira com o Paraguai.
O secretário estadual de Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, esclareceu que os policiais militares que estão no local (100 homens) cumprem ordem judicial (da Justiça Federal) para manter a ordem e segurança na propriedade rural (Fazenda Barra), assim como permitir o ir e vir das pessoas entre a rodovia e a sede da fazenda. O conflito na região se arrasta há anos, no entanto a situação se acirrou nos últimos dias.