Na semana decisiva para a formação das chapas da sucessão do governo estadual nas eleições de outubro, passos importantes começaram a ser dados ontem e devem ser concretizados até este sábado.
Ontem à tarde, Eduardo Riedel deixou a Secretaria de Infraestrutura do governo de Mato Grosso do Sul para se dedicar exclusivamente à sua pré-candidatura a governador. Será sua primeira disputa política, lançada no diretório regional do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), em Campo Grande.
Ele confirmou seu desligamento do Governo, deixando o cargo de secretário de Infraestrutura na administração de Reinaldo Azambuja (PSDB). Segundo Riedel, ele descansa nesse final de semana, ao lado da família, para já na segunda-feira (4), se dedicar integralmente à campanha eleitoral.
“Estou entrando na disputa pelo governo sem inimigos políticos; adversários, apenas”, afirmou. O pré-candidato também já se adiantou para tentar se blindar de eventuais ataques que a administração Azambuja, que ele tentará suceder, venha a receber. “Na campanha, não venham com debate raso”, avisou.
Em sua fala e em tom de continuidade, o agora candidato não poupou elogios ao atual governador. “O governo cumpriu 82% do seu plano de governo e o que não foi concluído tem diversas razões”, pontuou.
Minha motivação para candidatar-se foi o plano de governo proposto por Azambuja. “Me filiei ao partido em 2002 sem pretensões políticas. O tempo passou e há 7 anos e meio Reinaldo me convidou para defender um projeto e o plano de governo, e isso me atraiu, tirar do papel aquilo que foi desenhado em 2014, que foi pensado para o MS, onde trabalhamos pela saúde, educação, segurança pública”, afirmou Riedel.
O ato reuniu lideranças e apoiadores, que ouviram, no discurso, um pouco da trajetória de Riedel, que compartilhou estar “caminhando para uma nova empreitada na vida”.
Riedel não adiantou propostas de governo, mas garantiu que tudo está sendo construído, inclusive alianças partidárias. No evento, o candidato explicou que, como não há mais a existência de coligações, o que existe é “a convergência de partidos”, definiu Riedel. Há possibilidade de alianças com o PP (Partido Progressistas), PL (Partido Liberal), Republicanos e PDT (Partido Democrático Trabalhista).