“A prefeitura precisa conduzir com transparência e democracia o debate, porque a saúde é prioridade para todos”, disse o presidente da Câmara
O vereador Carlos Augusto Borges (Carlão PSB), presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, afirmou que o Poder Legislativo tem muito a contribuir para a implementação do Complexo do Hospital Municipal. Ele destacou que os vereadores vão acompanhar de perto a execução da obra da unidade e que também podem contribuir através das emendas impositivas. Carlão afirmou tratar-se de uma obra emblemática e que saindo do papel será um marco na história da cidade, mas que precisa ser implementada através de amplo debate e de forma transparente.
“É um tema muito importante e que gera grande expectativa a população da Capital. Especialmente porque a saúde é um ponto problemático da cidade. A Câmara tem que participar desse debate e vai fiscalizar de perto. Já a prefeitura precisa conduzir com transparência e democracia o debate, porque a saúde é prioridade para todos. Mesmo que a prefeita tenha anunciado, o mais importante é o povo e a Câmara participar dessa discussão, explicar e cobrar a execução. A Câmara é a casa do debate. Aqui nascem as decisões que envolvem a sociedade”, disse Carlão.
Segundo a Prefeitura, a nova unidade será fruto de uma Parceria-Público-Privada e o investimento previsto é de R$ 200 milhões. O objetivo é ampliar a oferta de serviços e absorver parte da demanda reprimida por exames de diagnóstico e cirurgia, tendo a capacidade de atender uma média de 1,5 mil pessoas. Todos os atendimentos serão regulados.
Na segunda-feira (18) os vereadores realizaram audiência pública sobre o Hospital Municipal, discussão proposta pela Comissão Permanente de Políticas e Direitos das Mulheres, Cidadania e Direitos Humanos, composta pelos vereadores Luiza Ribeiro (presidente), Júnior Coringa (vice), Ademir Santana, Valdir Gomes e Clodoilson Pires. Durante o debate os vereadores decidiram criar uma comissão de acompanhamento e debate sobre a construção do hospital. Luta antiga de diversos vereadores, a construção do complexo foi anunciada na última quinta-feira (14) pela prefeita Adriane Lopes. O projeto prevê 250 leitos de internação, 10 salas de cirurgia, centro de diagnóstico por imagem e suporte de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).