Candidato à prefeito, ele vai fazer valer o 1% previsto na Lei Municipal de Incentivo para o setor e atrair investimentos privados
Candidato da ampla coalizão que reúne partidos como PSDB/Cidadania, PL, MDB, Solidariedade, PSD, PSB, Republicanos e Podemos, o deputado federal Beto Pereira traz propostas ambiciosas para a cultura em Campo Grande, visando transformar a capital sul-mato-grossense em um modelo de gestão eficiente e desenvolvimento sustentável. Com forte apoio de lideranças políticas do estado, como o governador Eduardo Riedel e os ex-governadores Reinaldo Azambuja e André Puccinelli, a candidatura de Beto Pereira ganha tração ao focar na valorização da cultura local como um dos pilares de sua futura gestão.
A história de Beto Pereira na cultura é longa e consolidada. Desde jovem, aos 16 anos, ele fundou uma empresa, que nos anos 90 promoveu grandes eventos culturais em Campo Grande. Mais tarde, como prefeito de Terenos, Beto implementou um calendário cultural significativo, com destaque para a Festa do Ovo, que promove a economia e as tradições da colônia nipo-brasileira Jamic. Também criou a Escola de Artes de Terenos, que oferecia aulas de instrumentos musicais e equipou a banda marcial da cidade e passou a ser premiada nacionalmente. Sua atuação como deputado federal também foi marcada pelo apoio a eventos populares, como a destinação de emenda para o carnaval de rua de Campo Grande e para a preservação do patrimônio cultural, como o Museu do Homem Pantaneiro e a Feira Central de Campo Grande.
Agora, Beto promete expandir esses projetos, com ações que buscam descentralizar o acesso à cultura e fortalecer a economia criativa campo-grandense. Entre as principais propostas, está a revitalização de espaços públicos já conhecidos pela população. O Armazém Cultural, por exemplo, será transformado em um hub para eventos e feiras, com melhorias na acústica e climatização. A Esplanada Ferroviária também ganhará nova vida, tornando-se um polo de formação e apresentações culturais.
Além disso, Beto se compromete a construir dois novos CEUs (Centros Educacionais Unificados) e reativar os CEUs da Cultura já existentes, levando cursos de formação e eventos culturais para diferentes regiões da cidade. Outra medida importante é a digitalização dos editais do Fundo Municipal de Investimentos Culturais (FMIC), do Fomteatro e do credenciamento de artistas, o que visa democratizar o acesso a esses recursos.
O apoio aos artistas e produtores culturais locais é um dos destaques do plano de Beto. Ele pretende revitalizar o Horto Florestal para abrigar eventos tradicionais como o Carnaval e o festival “Só Rock no Horto”, além de reativar ações culturais na Praça do Rádio, como a “Noite da Seresta” e a “Quinta Gospel”. Outra proposta ambiciosa é a criação de um grande centro de convenções e eventos multiuso, a Arena Campo Grande, que será destinada à realização de shows, exposições e outros eventos culturais de grande porte.
Beto Pereira também tem um olhar atento às comunidades mais distantes do centro da cidade. Ele propõe a criação de festivais itinerantes, como o “Arte na Periferia”, que levará apresentações culturais para bairros mais afastados, promovendo o desenvolvimento social e cultural de toda a população campo-grandense. Nesse sentido, a Caravana da Cultura, projeto que realizará oficinas artísticas ministradas por artistas locais, deverá circular pelos diversos bairros da capital, oferecendo atividades como teatro, dança, capoeira e artes visuais.
Outro ponto importante da plataforma de Beto é o fortalecimento do Conselho Municipal de Cultura e das Comissões Setoriais, além da manutenção dos prêmios culturais já existentes. Ele também pretende realizar audiências públicas nas comunidades para identificar as potencialidades artísticas de cada região e, assim, promover eventos que reflitam as vocações locais.
Para garantir a execução de todos esses projetos, Beto Pereira se compromete a fazer valer o 1% da receita do município destinado à Cultura, conforme previsto na Lei Municipal de Incentivo. E, para aumentar ainda mais as possibilidades de financiamento, ele pretende buscar parcerias com a iniciativa privada.
Com essa série de propostas, Beto Pereira busca consolidar Campo Grande como uma capital referência em cultura, valorizando tanto os artistas locais quanto às tradições culturais e fomentando a economia criativa, que pode se tornar uma importante fonte de renda e de desenvolvimento social para a cidade.
“Não vamos apenas manter a tradição cultural de Campo Grande, mas também ampliar seu alcance, envolvendo toda a população e promovendo um verdadeiro renascimento artístico na nossa capital”, avisou.