Pesquisa mostra que prefeita se desgarra da ponta e segue liderando índice de rejeição
O sonho de continuar mais quatro anos com as chaves da prefeitura nas mãos vai ficando mais distante para a prefeita Adriane Lopes (PP). É o que sinaliza a recente pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (nº MS-09361/2024) e divulgada nesta sexta-feira (20). Em contrapartida, Rose Modesto (União Brasil), à frente, e Beto Pereira (PSDB), compartilham a dianteira dentro da margem do empate técnico.
Além de perder terreno, Adriane é também a dona do maior índice de rejeição. Os números são impactantes e permitem avaliações mais precisas das probabilidades, em diferentes flutuações e nas comparações com as nove pesquisas anteriores. Dos dias 15 a 20 deste mês foram entrevistados 2 mil moradores das sete regiões urbanas de Campo Grande. A pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e margem de erro estimada de 2,2%, para mais ou para menos.
Nas duas simulações feitas pelo instituto, Rose se mantém com a maior pontuação e Beto segue em crescimento. Na espontânea, ela lidera com 18% das intenções de votos e ele se consolidou no segundo lugar, mas dentro da margem do empate técnico, com 15%. Nas amostragens anteriores, Rose tinha 11,4%, 12%, 16,2%, 13%, 13,6%, 14%, 15,8%, 17,4% e 17,6%. Beto alcançou sequências com 2%, 5,4%, 4,8%, 8%,10,2%, 11%, 13,6%, 14,2% e 12%.
Com 10%, Adriane Lopes se descolou da ponta, depois de registrar 10,4% na consulta anterior. Em seguida aparecem Camila Jara (PT), com 5%; Beto Figueiró (Novo), com 1,4%; Ubirajara Martins (DC), com 0,4%; Luso Queiroz (PSOL), com 0,3%; e Jorge Batista (PRO), com 0,1%. Não sabem ou não responderam 49,3%.
Na estimulada, Rose e Beto conservam a ponta dentro da margem do empate técnico, com 31% e 26%, respectivamente. Adriane vem a seguir, com 17%, numa distância ainda maior dos dois líderes em relação à consulta espontânea. Camila tem 8%; Figueiró, 2%; Ubirajara, 0,5%; Luso, 0,3%; e Jorge Batista, 0,2%. Os que não sabem ou não responderam são 15%.
REJEIÇÃO
Para especialistas em política e eleições, a alta rejeição é a pior avaliação que um gestor, gestora ou gestão podem ter do eleitorado. Nestas eleições em Campo Grande, os números da pesquisa Ranking Brasil revelam que entre as candidaturas a mais rejeitada é a da prefeita Adriane Lopes: 21,4% dos eleitores afirmam que não votarão nela de jeito nenhum.
A segunda com a maior rejeição é Camila Jara, com 14,8%, seguida por Beto Figueiró, com 9,2%; Ubirajara Martins, com 8,6%; Luso Queiroz, com 8%; Jorge Batista, com 7,6%; Beto Pereira, com 7,4%; e Rose Modesto, com 6,8%, enquanto 16,2% dos entrevistados não sabem ou não responderam.