Transparência, democracia e gestão participativa são os focos da campanha tucana
Durante os quatro encontros regionais que liderou para orientações e debates com os pré-candidatos, o ex-governador e presidente do Diretório Regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, fez questão de insistir em alguns pontos que considera irremovíveis do perfil partidário. Para ele, o partido precisa entrar e sair da campanha ainda mais sintonizado com as vontades da população, principalmente nas posturas que vai assumir no exercício de mandatos legislativos e executivos.
Segundo o dirigente, itens como a transparência, gestão democrática e participativa, planejamento e prudência são indispensáveis para uma boa gestão na prefeitura ou um mandato na vereança à altura das melhores expectativas da sociedade. Azambuja observa que este perfil deu ao PSDB o crédito da sociedade de Mato Grosso do Sul, elegendo-o governador em dois mandatos e fazendo seu sucessor. “Governa-se para as pessoas, e não para si mesmo. O dono do mandato é o povo”, define.
Por isto, Azambuja considera que os mandatos, em qualquer cargo, precisam ser responsáveis e respeitar a opinião pública. A escolha de um modelo municipalista para governar nasceu de consultas e discussões que o partido fez antes e durante as campanhas, ouvindo os diversos segmentos da população e acolhendo as sugestões. “O que nós queremos é aprender com o povo como se faz uma gestão do jeito que o povo deseja. Não há melhor fórmula que a prescrita nas ruas, das praças públicas, nos ambientes democráticos de debate”, afirma.
REALISMO
Para o líder tucano, a campanha não pode ser baseada em promessas ou na “venda” de sonhos mirabolantes. A seu ver, tratar dos problemas com realismo impõe apresentar soluções realistas, o que não impede assumir iniciativas audaciosas e de coragem, mas sempre sob parâmetros de viabilidade. Azambuja é de uma linhagem de políticos que prioriza o rigor na execução orçamentária sem ferir as reais prioridades da população.
Foi assim que durante oito anos ele governou um Estado pressionado por crises mundiais sucessivas, enfrentou e superou com soluções que deram a Mato Grosso do Sul a condição de retomar o desenvolvimento. A mesma superação é possível nos municípios – basta tratar das demandas com inteligência e capacidade, respeitar a coisa pública e agir sempre com transparência e compromisso com a democracia participativa, recomenda.