Ex-governador destaca expansão do eucalipto, cultura que produz as mais baixas emissões de gás carbônico
Por ser uma das culturas que menos produzem danos à atmosfera, com baixa emissão de CO2 (gás carbônico), o eucalipto vem ganhando a cada dia maiores espaços de plantio em Mato Grosso do Sul, fato que o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB) considera dos mais alentadores. “Seja qual for o bioma, esta é a cultura que menos emite CO2, até mesmo quando comparada com a vegetação nativa, sendo importante para reduzir os gases de efeito estufa que geram o aquecimento global”, afirmou.
Azambuja exultou com as informações de fontes oficiais registrando que o Estado ganhou mais 220 mil hectares de florestas plantadas em 2023 e se afirma como líder nacional no segmento florestal. “Somos conhecidos como o Vale da Celulose no Brasil. São, até agora, 1,5 milhão de hectares de eucalipto e seis indústrias, duas da Suzano, em Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas; duas da Eldorado, em Três Lagoas; a Arauco, em Inocência, e a Bracell, em Água Clara”, relacionou.
Para ele, o crescimento sustentável é uma concepção objetiva e bem definida para qualificar o processo de exploração consciente dos recursos naturais. “Adotamos a sustentabilidade como diretriz conceitual em todos os programas de desenvolvimento, desde o início do primeiro governo”, lembra, referindo-se ao período em que governou o Estado, de 2015 até 2022.
O CRESCIMENTO
Mato Grosso do Sul apresenta um crescimento de 15% na área de florestas plantadas em comparação a 2023, totalizando 1,5 milhão de hectares. Destacado pelas principais publicações nacionais de referência, este aumento retrata um acréscimo de 275 mil hectares em relação ao ano anterior e é o maior do Brasil. Cerca de 98% desta área são destinados ao cultivo de eucalipto, fundamental nas indústrias de papel e celulose.
De acordo com o ranking nacional, cinco dos dez maiores municípios em área de florestas plantadas do Brasil estão em Mato Grosso do Sul. A cidade Ribas do Rio Pardo (MS) lidera a lista, com 420,5 hectares; Três Lagoas (MS) é a segunda, com 311,9 hectares; Água Clara (MS) ocupa a terceira posição, com 163,1 hectares; Brasilândia (MS) é a quarta, com 150 mil hectares; e Selvíria (MS) figura em sexto lugar, com 106,5 hectares.
Essas localidades são consideradas polos de produção de eucalipto, atraindo investimentos tanto nacionais quanto internacionais de grandes indústrias de celulose e papel, como Suzano, Eldorado Brasil, Bracell e Arauco.