O chefe do Executivo estadual encerra o segundo mandato no dia 31 de dezembro deste ano
Em entrevista ao Bom Dia MS, na manhã desta segunda-feira (12), o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), fez um balanço dos oito anos de sua gestão e o legado que deixa a seu sucessor, Eduardo Riedel (PSDB).
O chefe do Executivo estadual destacou, entre as ações bem-sucedidas, o controle da pandemia, crescimento econômico, logística de vacinação, programas sociais e oportunidades de emprego. Após quase oito anos, Azambuja encerra o segundo mandato no dia 31 de dezembro deste ano.
“Mato Grosso do Sul atingiu letra A, estamos em equilíbrio fiscal, o estado com maior crescimento na pandemia. Somos o estado que mais vacinou, com aquele que mais teve liberdade econômica para atividades e, com isso, gerou empregos. Somos o 2º estado que mais emprega no Brasil e o que mais investe per capita, fruto do equilíbrio fiscal, hoje somos o estado que mais cresce”.
Durante a entrevista, o governador disse que o estado teve bons resultados e pontuou quais os principais desafios da nova gestão, que assume a partir de 1º de janeiro. Eduardo Riedel foi eleito com 56,90% dos votos válidos.
“O grande desafio será consolidar a Bioceânica, que é fundamental para o desenvolvimento do estado. Precisamos buscar a finalização e relicitação da BR-163, 262, 267, que cortam o Mato Grosso do Sul e isso é muito importante para o desenvolvimento econômico. A Ferroeste, novo modal e licitação da malha oeste”.
Com o resultado da eleição de 2022, o PSDB mantém pela terceira gestão seguida o comando do estado. Azambuja pontuou que estará à disposição de Eduardo Riedel para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul.
“A gente passa oito anos no governo, e tem uma amplitude. Eduardo esteve dentro, dos oito anos praticamente como secretário de governo, de infraestrutura, ajudou o governo a sair da nota D, para a nota A, e agora começa um novo governo, cada governante tem seu estilo”.
Questionado sobre os próximos passos na política sul-mato-grossense, Azambuja disse que não pretende disputar as eleições em 2024, e sim contribuir com as articulações do partido e com a gestão de Eduardo Riedel.
“Como candidato, em 2024, tenho certeza que não estarei na disputa. Estou presidente do PSDB e vou ajudar na articulação política do nosso partido e de partidos aliados. O grande desafio é torcer para que Eduardo e equipe consigam manter o estado como o que mais cresce”.