Azambuja e Riedel, chamados pelos vereadores, lideraram acordo para composição de chapa eclética na Câmara
Com ou sem a adesão dos quatro vereadores do PP, partido da prefeita Adriane Lopes, a disputa pela mesa diretora da Câmara Municipal de Campo Grande está delineada. O tucano Papy é o nome à frente da chapa que reúne, hoje, 25 dos 29 parlamentares, porção amplamente majoritária e que garante a ele total tranquilidade para a eleição, que será em 1º de janeiro.
Para a edificação desta aliança, eclética e já consolidada por meio de manifestações individuais e também em bloco, foi fundamental o aceno de concordância das duas principais lideranças do PSDB em Mato Grosso do Sul, o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente do Diretório Estadual, e o governador Eduardo Riedel. Um dos apoiadores de Papy, o presidente atual, Carlão Borges (PSB), vaticina que a eleição de Papy está encaminhada e ele será o próximo presidente do poder.
Os 24 vereadores comprometidos com a eleição de Papy representam 11 dos 12 partidos com mandatos para a próxima legislatura na Câmara. Só o PP, da prefeita Adriane Lopes e do vereador Beto Avelar, que ainda nutre a expectativa de uma disputa e ser seu principal beneficiário, finca o pé na esperança de reverter o quadro favorável a Papy. Além de Avelar, outro dos seis vereadores progressistas com semelhante ambição é o Professor Riverton.