As investigações apontaram que Léo Veras foi morto por dois homens encapuzados enquanto jantava com a família, em 2020. O jornalista sofria ameaças antes de ser morto
O principal suspeito de executar a tiros o jornalista brasileiro Léo Veras foi absolvido nesta quinta-feira (3). Conforme apontado pela Justiça do Paraguai, Waldemar Pereira Rivas foi inocentado por unanimidade após o “ato punível não ser comprovado com provas”.
O crime aconteceu no quintal da casa da vítima, que fica na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz divisa com Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense a 342 km de Campo Grande.
Léo Veras morreu com 12 tiros enquanto jantava com a família, em fevereiro de 2020. De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, um dos disparos acertou a cabeça dele no momento em que ele tentou correr dos assassinos. O jornalista chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital particular da cidade paraguaia, mas não resistiu.
Léo Veras se tornou conhecido em Mato Grosso do Sul pelo trabalho jornalístico feito na região de fronteira. O jornalista era dono de um site policial que produzia notícias da região fronteiriça em português e espanhol. Frequentemente, Léo noticiava situações relacionadas ao tráfico de drogas.
EXECUÇÃO
Léo Veras era paraguaio e tinha nacionalidade brasileira. Ele tinha um site de notícias em Ponta Porã, cidade que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. O jornalista foi executado por pistoleiros em Pedro Juan Caballero.
De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, Léo foi atingido por cerca de 12 tiros de pistola 9 milímetros. Um dos disparos acertou a cabeça dele no momento em que ele tentou correr dos assassinos. O jornalista chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital particular da cidade paraguaia, mas não resistiu.
Segundo a ocorrência, Léo estava jantando com a família no quintal de sua casa. Por volta das 21 horas, dois pistoleiros encapuzados chegaram em uma caminhonete branca, entraram pelo portão que estava aberto e invadiram o local. Eles direcionaram os disparos contra o jornalista e foram atrás dele quando Veras tentou correr para a rua.
O promotor paraguaio responsável pelo caso, Marco Amarilla, informou ao g1 que apurou que o jornalista vinha sofrendo ameaças. Nos últimos dias de vida, segundo o promotor, Léo Veras estava com medo.