Segundo a polícia, Gabriel Soriano da Silva estava no carro, com o filho de 3 anos, quando o suspeito se aproximou e realizou os disparos. Crime aconteceu há seis dias, em Campo Grande.
Jones Vera Gonçales, de 39 anos, se apresentou nesta quarta-feira (01) na 6ª Delegacia de Polícia Civil, em Campo Grande. Ele confessou ter atirado e matado Gabriel Soriano da Silva, de 27 anos, em frente a Unidade de Saúde da Família (USF), no bairro Santa Emília.
De acordo com o advogado, Amílton Ferreira de Almeida, Jones alega ter agido em legítima defesa no dia do crime. Ele será ouvido pelo delegado Camilo Kettenhuber Cavalheiro, responsável pelo caso.
Gabriel era marido da ex-mulher do suspeito e, a princípio, o crime teria acontecido devido Jones não aceitar o fim do relacionamento. Segundo o delegado, a vítima foi atingida por dois tiros no tórax e o filho, de 3 anos, que também estava no carro, teve ferimentos leves.
“Ao sair do posto, Gabriel encontrou ele e disse ´o que é seu está aqui no carro´ e fez menção de pegar algo no veículo. Diante da situação o meu cliente atirou”, disse o advogado de defesa.
A vítima chegou a ser socorrida, mas morreu horas depois na Santa Casa de Campo Grande.
Conforme Amílton Ferreira, a vítima e o suspeito tinham uma desavença antiga. O advogado informou que o cliente já havia registrado mais de 2 boletins de ocorrência por injúria e ameaça contra Gabriel.
“Eles vinham tendo problemas há muito tempo e foi isso que o levou a revidar uma suposta injusta agressão”, completa Amilton.
O advogado vai apostar na tese de legitima defesa putativa, que é quando o indivíduo reage a menção de uma suposta agressão. Caso o suspeito fiquei preso após a conclusão do depoimento, nesta tarde, Amilton adianta que vai entrar com um pedido de revogação da decisão.