Weslei Galvani, envolvido em crime que vitimou policial em 2014, não resiste a ferimentos após troca de tiros
Um confronto entre policiais militares e um suspeito de latrocínio terminou em morte na tarde desta segunda-feira (9), em Campo Grande. Weslei Galvani, de 38 anos, estava sendo investigado por participação em um assalto que resultou na morte de um policial militar em 2014 e não resistiu aos ferimentos após uma troca de tiros na BR-262.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Rocam (Rondas Ostensivas de Choque e Ações Motociclistas) abordou Weslei, que estava na garupa de uma motocicleta, na região do aterro sanitário, na saída para Sidrolândia. Durante a abordagem, o suspeito teria sacado uma arma, dando início a um confronto.
Um policial militar efetuou um disparo, atingindo Weslei. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o suspeito não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada no Hospital Regional. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola calibre 9 milímetros e munições.
Weslei Galvani era um dos três suspeitos envolvidos em um latrocínio ocorrido em 2014, no Bairro Oliveira, também na saída para Sidrolândia. Na ocasião, os criminosos invadiram uma loja de atacado, atiraram e mataram um policial militar. Os outros dois envolvidos já haviam sido presos.
A Polícia Civil investiga as circunstâncias do confronto e o histórico criminal de Weslei Galvani. O caso foi registrado como homicídio decorrente de oposição à intervenção policial na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.
O condutor da motocicleta, um motorista de aplicativo, informou aos policiais que estava transportando Weslei até a Gameleira a pedido do suspeito. Ele foi ouvido e liberado por não ter envolvimento com o crime.
A morte de Weslei Galvani reabre as discussões sobre a violência em Campo Grande e a necessidade de combater o crime organizado. A Polícia Militar reforça o compromisso de garantir a segurança da população e pede a colaboração da comunidade para denunciar qualquer atividade suspeita.