O policial acabou preso em flagrante e ficou em silêncio no interrogatório
Nesta terça-feira (13) terceiro sargento da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PMMS) preso após mentir para faltar ao trabalho e usar drogas levanta diversos questionamentos sobre a ética, a responsabilidade e as consequências do uso de drogas por profissionais da segurança pública. Ele estava escalado para o Comando Força Patrulha, mas não compareceu ao serviço.
Conforme detalhado no registro da Corregedoria Militar, o oficial estava escalado, mas enviou mensagem avisando que teria uma consulta médica. Então, foi orientado a comparecer ao serviço após a consulta, levando atestado.
Por isso, o militar disse que chegaria às 13 horas. No entanto, já às 17h30 os colegas perceberam que o sargento não foi ao batalhão. Eles ainda tentaram contatar o oficial, mas sem sucesso.
A ação do sargento demonstra uma clara quebra de confiança tanto com a instituição policial quanto com a sociedade. A polícia é vista como um pilar fundamental na manutenção da ordem e da segurança, e ações como essa minam a credibilidade da corporação.
Casos como esse contribuem para a formação de uma imagem negativa da polícia, generalizando comportamentos individuais para toda a instituição. Isso pode gerar desconfiança e afastar a população das forças de segurança.
O uso de drogas por um policial pode comprometer sua capacidade de julgamento, reação e tomada de decisões, colocando em risco tanto a sua própria vida quanto a de terceiros, especialmente durante o exercício da função.
As consequências para o sargento vão além da prisão em flagrante. Ele está sujeito a um processo administrativo disciplinar na corporação, que pode resultar em sua expulsão. Além disso, poderá responder criminalmente pelo uso de drogas.
É fundamental que a Corregedoria da PMMS investigue a fundo o caso, buscando identificar se há outros envolvidos ou se o sargento fazia uso de drogas há mais tempo.
Então, uma equipe saiu em busca pelo militar, que não estava em casa. Os agentes encontraram o policial na rua, parado em uma calçada.
Questionado sobre o motivo de não ir ao trabalho, o militar disse que não estava em condições psicológicas. Ele ainda admitiu que não teve consulta médica, que mentiu e que fez uso de cocaína, por isso ficou acordado a noite toda.
O policial acabou preso em flagrante e ficou em silêncio no interrogatório.