Médico foi apontado como autor de crimes sexuais em série contra cinco vítimas
O caso do médico acusado de estupro e importunação sexual é grave e exige uma cobertura jornalística responsável e aprofundada. Para além da informação básica, a reportagem pode explorar diversos ângulos e contribuir para a conscientização sobre o tema.
A Polícia Civil indiciou médico de 25 anos acusado cometer tentativa de estupro e importunação sexual contra cinco mulheres, todas profissionais da área da saúde. O caso aconteceu em dezembro de 2023 na cidade de Maracaju, município que fica a 159 km de Campo Grande.
A primeira vítima, uma enfermeira que não teve nome e idade divulgados, procurou a polícia e contou que o médico teria tentado agarrá-la, usando de violência, e tentou forçá-la a fazer sexo com ele.
No decorrer das investigações, ao serem ouvidas diversas testemunhas que tiveram contato com o profissional, apurou-se que as práticas de cunho sexual eram corriqueiras, envolvendo atos de importunação, elogios obscenos, e uma tentativa de estupro.
As vítimas contaram durante os depoimentos que o médico fazia “cantadas constrangedoras” e que inclusive isso acontecia na presença de pacientes.
Diante dos fatos narrados a Polícia Civil indiciou o médico por um crime de estupro, bem como por quatro delitos de importunação sexual. O inquérito policial foi encerrado e encaminhado ao Poder Judiciário para julgamento.
O hospital onde o médico trabalhava tomou as medidas disciplinares para apurar a responsabilidade e punir o profissionais também na esfera administrativa. A partir de então, o médico foi afastado.
A polícia reforça a importância do combate aos crimes sexuais e dispõe de canal de denúncias à comunidade, meio onde é garantido o sigilo absoluto do denunciante para informações de qualquer natureza: WhatsApp – (67) 9.9663-3977 e (67) 9.9973-3093.
Consultar psicólogos especializados em trauma para explicar as consequências psicológicas desses crimes e os desafios enfrentados pelas vítimas.
Investigar como o hospital lidou com as denúncias antes de elas chegarem à polícia. Analisar se havia um clima de assédio ou abuso no ambiente de trabalho. Entrevistar outros profissionais da saúde para saber se eles já haviam presenciado ou sofrido algum tipo de assédio.
Consultar especialistas em gênero e violência sexual para discutir as causas do assédio sexual e as formas de preveni-lo. Apresentar dados sobre a frequência de casos de assédio sexual no ambiente de trabalho, especialmente na área da saúde. Mostrar como as empresas podem criar um ambiente de trabalho seguro e livre de assédio.