Servidor também passou a ser investigado por fornecer bebida alcoólica e abusar de alunas
Um professor de 46 anos foi preso na tarde no sábado (13) em Maracaju, a 159 km de Campo Grande, acusado de estuprar a própria filha de 7 anos e de fornecer bebidas alcoólicas a alunas adolescentes para abusar delas.
A prisão ocorreu após a Polícia Civil cumprir um mandado de busca e apreensão na casa do professor, no Bairro Monte Verde. Durante a ação, foram apreendidos o computador, o notebook e o celular do suspeito.
O caso está sendo investigado pelo Setor de Investigações Gerais da Delegacia de Maracaju. A apreensão dos equipamentos eletrônicos deve auxiliar no prosseguimento das investigações.
As buscas na casa do professor foram solicitadas à Justiça após diligências preliminares e depoimento de testemunhas. As mídias apreendidas serão encaminhadas à perícia criminal.
Além da denúncia de estupro da filha, feita pela esposa do professor no sábado (13), a polícia também investiga outras acusações contra ele. Segundo apurado, ele também teria fornecido bebidas alcoólicas a alunas adolescentes para abusar delas.
A Polícia Civil pede que quem possua mais informações sobre possíveis abusos praticados pelo investigado compareça à delegacia para registrar o ocorrido, mesmo que o crime tenha acontecido há tempos.
A direção da escola onde o professor atuava já havia solicitado à Secretaria Municipal de Educação o seu afastamento das atividades até que os fatos sejam apurados.
A menina, vítima do estupro, passou por exames médicos e está recebendo acompanhamento psicológico.
A denúncia de estupro da filha foi feita pela esposa do professor no dia 13 de abril. A mulher relatou à polícia que suas suspeitas se baseavam na alteração de comportamento da filha e no fato do marido ter “atitudes diferentes” quando se tratava da menina em comparação ao outro filho do casal.
Na quarta-feira (17), o delegado Pedro Paiva informou que as testemunhas do caso estavam sendo ouvidas e que o professor seria interrogado como último ato da investigação. O delegado não quis revelar se a versão contada pelas testemunhas confirma ou descarta o suposto estupro.