Animal de 7 metros de comprimento foi encontrado com corpo inchado e marcas de tiro às margens do Rio Formoso, em Bonito
Uma equipe da PMA (Polícia Militar Ambiental) esteve em Bonito para investigar a morte da sucuri Ana Júlia, encontrada com marca de tiro e o corpo inchado, às margens do rio Formoso. O caso gerou grande comoção nas redes sociais após publicação do documentarista de vida selvagem, Cristian Dimitrius.
O tenente-coronel Cleiton Douglas da Silva, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental explicou que a PMA não recebeu nenhuma denúncia formal sobre o caso, mesmo assim uma equipe está apura os detalhes do caso.
“Não temos nenhum registro formal sobre esse fato, não temos testemunhas que foram oculares, não temos nenhum órgão que já chegou nesse animal para dar informação oficial. A partir daí a PMA ela entrou em contato com os possíveis conhecedores do fato e chegamos a uma empresa de botes que estava fazendo passeio com turistas e viu o animal morto”, explicou.
Ainda segundo o tenente-coronel, “A PMA está tomando todas as providências que sejam necessárias para que a gente faça a responsabilização desse possível autor”.
Comoção
O caso repercutiu nas redes sociais após publicação do documentarista com uma imagem do animal morto. A Prefeitura de Bonito e a Secretaria de Meio Ambiente do município se manifestaram sobre a ocorrência.
“A relevância de um animal desse porte nas nossas áreas mostra o quão equilibrado o nosso ambiente está, porque um ambiente para suportar um animal topo de cadeia, como uma sucuri de quase 7 metros, precisa estar no mínimo equilibrado e essa atitude pessoal, de alguém que comete um ato como este, é totalmente desprezível e vai contra tudo aquilo que a gente trabalha em prol do meio ambiente. Então esperamos que as autoridades competentes consigam identificar os autores e punir os culpados”, informou em nota, a Prefeitura.