Israel chegou a ser preso em agosto, quando o crime ocorreu, mas já estava em liberdade
Israel Giron Arguelho, 30 anos, policial militar acusado de estuprar uma frentista em Campo Grande, foi achado morto no final da manhã desta terça-feira (17) na casa em que morava na Rua São Luis Gonzaga, no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.
Ele estava afastado da função e fazia acompanhamento psicológico, segundo a advogada Alana Oliveira Mattos Boiko de Figueiredo, que o defendia no caso. Foi encontrado com um tiro na cabeça, fato que indica suicídio.
Em agosto deste ano o policial chegou a ser preso acusado de estuprar uma frentista de 24 anos. A vítima saia do trabalho, no Jardim Noroeste, na noite do dia 9 daquele mês, quando foi surpreendida por Israel.
Segundo relato da jovem, ele apontou arma para sua cabeça e a levou para um terreno baldio onde cometeu o estupro. Cinco dias depois foi preso. O policial, que sempre negou a autoria do crime, permaneceu em cárcere até setembro, quando conseguiu liberdade.
O policial foi preso em casa no Bairro Ana Maria do Couto e optou por ficar em silêncio durante o depoimento. Com ele a polícia encontrou a arma e a camiseta usadas no momento do crime, além do Fiat Mobi branco, reconhecido pela vítima.
Israel foi levado para o Presídio Militar, onde ficou até o dia 11 de setembro, quando foi solto. Há aproximadamente 10 dias, ele se mudou com a família para a casa no Coronel Antonino onde foi encontrado morto com um tiro na cabeça. Equipes das polícias Civil e Militar, além da Perícia foram acionadas.