A Polícia Federal cumpre mandados em Mato Grosso do Sul e mais seis estados na 26ª fase da Operação Lesa Pátria. Na ação deflagrada nesta terça-feira (16), também foi determinado o bloqueio de bens dos investigados. A PF que mira pequenos e grandes financiadores do ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro. Desta vez, 18 mandados de busca e apreensão são cumpridos, três deles em Mato Grosso do Sul.
Essa não é a primeira vez que moradores de Mato Grosso do Sul entram na lista de alvos da operação. No ano passado, a assessora parlamentar, Aline Paiva Lopes, o suplente da Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), Rodrigo Lins, além de empresários do estado, foram levados para explicar o envolvimento nos atos antidemocráticos.
Detalhes da ação ainda não foram revelados, mas segundo a polícia, além das buscas e apreensões e de prisão, o Supremo Tribunal Federal decretou a indisponibilidade de “bens, ativos e valores” dos investigados. A investigação feita até agora aponta que o ataque causou R$ 40 milhões de danos causados ao patrimônio público.
Os mandados são cumpridos em sete estados: Rio Grande do Norte (1); Santa Catarina (1); Pará (4); São Paulo (1); Minas Gerais (3); Espirito Santo (4); Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).
Os fatos investigados apontam para os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
A investigação feita até agora aponta que o ataque causou R$ 40 milhões de danos causados ao patrimônio público