A droga tinha embalagem verde, que trazia etiquetas com um “P” e a palavra “Presidente”
355 quilos de cocaína foram apreendidos em duas operações da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul. A droga estava escondida em um caminhão e em duas caminhonetes. O valor da carga no mercado de revenda pode chegar a milhões de reais.
Três homens foram presos em flagrante. A PF investiga a origem e o destino da droga. Na sexta-feira (23), a PF apreendeu 200 quilos de cocaína em um caminhão que trafegava pela MS-276, em Deodápolis. No mesmo dia, outros 155 quilos da droga foram apreendidos em duas caminhonetes em Brasilândia.
A cocaína estava escondida no tanque de combustível do caminhão, no estepe e no fundo falso da carroceria de uma das caminhonetes. A droga tinha embalagem verde, que trazia etiquetas com um “P” e a palavra “Presidente”.
A Polícia Federal investiga a origem e o destino da droga. Dos três homens presos em flagrante, apenas um já tinha sido preso pelo crime de tráfico de drogas. A PF ainda não sabe se a droga pertence a alguma facção criminosa.
O preço do “produto” varia conforme a qualidade e riscos envolvidos na operação. Mas, em Campo Grande, a estimativa é que o quilo custe R$ 25 mil. Se chegar a São Paulo, dobra para R$ 50 mil. Se avançar para o Nordeste, o preço aumenta. Caso chegue à Europa, a grama passa valer 48 euros (R$ 259). Neste cálculo, o quilo se aproxima de R$ 260 mil.
Apesar da enorme quantidade de cocaína apreendida em apenas uma tarde, o ano de 2024 está abaixo no comparativo com 2023. No ano passado, foram apreendidas 3,5 toneladas de cocaína entre janeiro e fevereiro. Em 2024, o total foi de 1,2 tonelada até 27 de fevereiro.