As operações ocorreram simultâneas em MS, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba e São Paulo
A Polícia Federal divulgou na noite desta quinta-feira (16), um balanço parcial relacionado as Operações Sordidum e Prime realizadas em Mato Grosso do Sul e em outros dez Estados. O Dourados News mostrou que as ações ocorriam na maior cidade do interior de MS e ainda em Bonito, Campo Grande e Caarapó.
O total de 26 pessoas foram presas e duas submetralhadoras, uma espingarda calibre12, um revólver, cinco pistolas, dinheiro em espécie, joias e relógios foram apreendidos, até a noite da quinta-feira (16). No balanço, a PF indica 20 veículos apreendidos, quantidade diferente a que havia sido divulgada anteriormente, de 28 veículos.
As operações ocorreram simultâneas em MS, Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraíba e São Paulo, visando organizações criminosas voltadas ao tráfico internacional de drogas e armas, evasão de divisas, falsificação de documentos públicos, tortura, dentre outros crimes.
Segundo as investigações, em três anos quadrilhas foram responsáveis em transportar seis toneladas de cocaína a países da América Central.
Como mostrado pela equipe de reportagem, em Dourados vários mandados de busca e apreensão foram cumpridos em diversos pontos da cidade, incluindo o Porto Unique, condomínio localizado na região Norte, Primeira Linha Acabamentos e na Focco Imobiliária, ambas na região central.
Um utilitário da Efraim Incorporadora e Construtora Ltda também foi levado à delegacia da Polícia Federal.
Ao longo da manhã, diversos veículos considerados de luxo, como uma Ram, um Dodge Challenger, duas BMW’s e um Hyundai HR foram apreendidos e encaminhados à sede da PF em Dourados, assim como vários caminhões e utilitários pertencentes à Primeira Linha e a Referência.
Um Chevette com placas de colecionador também acabou ‘sequestrado’ por força de mandado judicial.
Claudinei Tolentino Marques, dono da Referência Incorporadora, umas empresas onde ocorreram cumprimento de determinações judiciais, foi preso. No ano passado, ele já havia sido alvo de outra operação, mas do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), em investigação a empresa suspeita pela comercialização de armas de forma irregular e que mantinha sociedade.