A perícia concluiu que Giseli Cristina Oliskowiski, de 40 anos, vítima do 6º feminicídio de 2025 em MS, foi queimada viva em um poço no bairro Aero Rancho, em Campo Grande no último dia 1º de março. O acusado preso em flagranteno dia do crime, era namorado da vítima.


O laudo indica que o corpo da vítima foi encontrado até 12 horas após o óbito. Este é o sexto caso de feminicídio registrado no estado em 2025.
O documento do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) foi finalizado um dia após o assassinato, ocorrido em 1º de março. O laudo aponta que Giseli apresentava hematomas na cabeça, sugerindo agressão prévia. As lesões encontradas machucaram Giseli, mas foram superficiais e portanto, não foram a causa da morte. A perícia constatou que as queimaduras e sinais de asfixia foram determinantes para o óbito, concluindo que a morte ocorreu por “carbonização por ação térmica – queimadura direta”.
A rigidez cadavérica observada e a ausência de mancha verde abdominal indicam que a morte ocorreu entre 12 e 24 horas antes do exame necroscópico.
Giseli é a sexta vítima de feminicídio em Mato Grosso do Sul neste ano. Vizinhos relataram ter ouvido gritos e pedido de socorro vindos da residência do casal. Após atingir a cabeça de Giseli, Jeferson Nunes Ramos, namorado da vítima, teria aberto parte de um poço desativado no quintal para ocultar o corpo e incendiá-lo. O crime ocorreu na Rua Filipinas, e o suspeito foi preso logo após o incidente.
Este caso ressalta a importância de uma perícia criminal eficiente na investigação de feminicídios, auxiliando na tipificação correta do crime e na responsabilização dos agressores.