Antônio Joaquim Mota foi preso em Ponta Porã, enquanto dirigia um carro de luxo avaliado em mais de R$ 700 mil pelas ruas da cidade
Antônio Joaquim Mota, conhecido como “Tonho”, já está na Penitenciária Federal de Campo Grande. Considerado um dos principais responsáveis pelo envio de drogas do Paraguai para diversos países, o patriarca do “Clã Mota” foi preso nesta terça-feira (20) em Ponta Porã – cidade a 312 quilômetros de Campo Grande.
Segundo a polícia, Tonho foi parado pela Polícia Federal enquanto dirigia um carro de luxo pelas ruas da cidade sul-mato-grossense.
O suspeito estava em uma BMW X6 avaliada em mais de R$ 700 mil. Tonho foi alvo de mandado de prisão por crimes como, posse e tráfico ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas e organização criminosa. Depois de ser capturado, foi transferido no helicóptero da Sejusp (Secretária de Estado de Justiça e Segurança Pública) para Campo Grande.
Chefe do tráfico
Conforme a Polícia Federal, Antônio Joaquim Mota é um dos principais responsáveis pelo envio de drogas do Paraguai, através de Ponta Porã, para diversos outros países, incluindo cidades do Brasil.
Ele é integrante da família Mota, que segundo a polícia, se especializou no tráfico de cocaína, sendo inclusive fornecedor da droga para uma facção paulista.
O “clã”, inclusive, teria relações próximas com outros grandes traficantes que atuavam na região de fronteira e que estão presos, como Sérgio de Arruda Quintiliano Neto, o Minotauro, e Caio Bernasconi, o Fantasma da Fronteira, de quem seria amigo.
Além disso, Tonho é pai de Antônio Joaquim Mota, o “Dom” ou “Motinha”. Pai e filho possuem o mesmo nome e a mesma ligação com o tráfico. O filho também é alvo de mandado de prisão, mas um dia antes da operação que deveria ser prendê-lo, fugiu de helicóptero. Isso aconteceu no dia 30 de julho do ano passado e ainda é ibestigado.
Dom segue foragido por tráfico internacional de drogas. Pai e filho, junto com a irmã de Dom, Cecyzinha Mota e a mãe Cecy Mota são investigadas por lavagem de dinheiro.