Mães e professoras denunciam assédio em escola de Campo Grande e pedem providências
Um caso de assédio e invasão de privacidade em uma escola de Campo Grande tem gerado revolta e preocupação entre mães, alunas e professoras. Segundo denúncias, o marido da atual diretora teria livre acesso às dependências da escola e estaria se aproveitando da situação para se aproximar de crianças, inclusive entrando em banheiros enquanto elas trocavam de roupa.
As denúncias, que não são isoladas, foram feitas à Secretaria Municipal de Educação (Semed) e estão sendo investigadas. Fotos, vídeos e relatos comprovam a presença do homem em diversos momentos dentro da escola, sem qualquer tipo de autorização ou acompanhamento.
As mães e professoras envolvidas no caso estão indignadas com a situação e temem pela segurança das crianças. Elas afirmam que a escola não está tomando as medidas adequadas para garantir a proteção dos alunos e que o caso está sendo tratado com negligência.
A escola não será identificada nesta reportagem para preservar a identidade das crianças envolvidas, em cumprimento ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A Secretaria Municipal de Educação informou que está investigando o caso e que tomará as medidas cabíveis. A Semed ressaltou a importância de denunciar qualquer tipo de abuso ou assédio contra crianças e adolescentes e que não tolerará qualquer tipo de comportamento inadequado dentro das escolas municipais.
As mães reclamam principalmente do acesso que o marido da diretora tem ao local. Isso porque escolas municipais não permitem a permanência de pais de alunos nas dependências escolares durante o período de aulas. Pais são permitidos apenas para deixar ou buscar as crianças, ou em dias de reuniões.
A regra é cumprida por pais e mães da escola, exceto pelo pai da filha da diretora. O homem, cuja filha estuda no local, tem livre acesso às dependências, inclusive participa de reuniões restritas, conforme as denúncias.
Há vários registros dele pela escola. Dos corredores à cozinha, ele anda pela escola com privilégios de funcionário, conforme as denúncias feitas com quem não concorda com a situação.