O TJMS recusou o recurso da defesa do ex-GCM Marcelo Rios, apontado pela investigação como braço direito da família Name
A investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) apontou que Rios atuava como “gerente” da organização criminosa. Ele recebia ordens dos líderes e as repassava aos demais integrantes.
A defesa de Rios alegava que o processo deveria ser anulado por “cerceamento da defesa”. A alegação era de que os advogados não tiveram acesso a todas as informações referentes à investigação. No entanto, o TJMS considerou que os advogados tiveram acesso a todas as informações necessárias para a defesa de seu cliente.
A decisão do TJMS é um importante avanço no combate à impunidade no Estado de Mato Grosso do Sul. Ela mostra que a Justiça está comprometida em punir os responsáveis por crimes graves, como a organização criminosa que culminou com a execução do empresário Marcel Colombo.
O julgamento de Marcelo Rios pelo Tribunal do Júri é um passo importante para a Justiça. Ele terá a oportunidade de apresentar sua defesa e ser julgado por seus pares. A expectativa é que ele seja condenado pelos crimes que lhe são imputados.
MOTIVAÇÃO
A execução do empresário Marcel Colombo foi um crime brutal que chocou a população. O crime foi motivado por um entrevero em uma casa noturna, quando Marcel deu um soco no rosto de Jamil Name Filho.
A investigação do Gaeco apontou que a execução foi planejada e executada por uma organização criminosa liderada por Jamil Name e Jamil Name Filho. Marcelo Rios, apontado como gerente da organização, foi o responsável por informar o bando sobre a localização da vítima e repassar as ordens dos líderes.
José Moreira Freires, Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis foram os intermediários, sendo encarregados de levantar informações sobre a vítima. O responsável pela execução foi Juanil Miranda, que seguiu a vítima por meio de suas redes sociais e assim descobriu que o ‘playboy da mansão’ estava na cachaçaria.
Apesar de ser o pistoleiro da milícia, José Moreira Freires não teve parte nesta execução por estar fazendo uso de tornozeleira eletrônica. Mesmo não tendo participação direta no homicídio, o ex-guarda Rafael Antunes foi o responsável por ocultar a arma usada no crime.
Jamil Name pai morreu em 2021 vítima da Covid-19. Estava preso no Rio Grande do Norte pela mesma acusação enfrentada pelo filho, o de chefiar milícia armada.
O julgamento de Marcelo Rios pelo Tribunal do Júri é um passo importante para a Justiça. Ele terá a oportunidade de apresentar sua defesa e ser julgado por seus pares. A expectativa é que ele seja condenado pelos crimes que lhe são imputados.
O caso da execução de Marcel Colombo é um exemplo da violência e da impunidade que assolam Mato Grosso do Sul. É importante que a Justiça seja feita para que os criminosos sejam punidos e a sociedade possa ter a sensação de segurança.