Juiz entende que ambos, civil e policial, agiram em legítima defesa durante confronto
O juiz Márcio Alexandre Wust absolveu Francisco Pereira dos Santos Neto, 26 anos, do crime de porte ilegal de arma de fogo. O caso ocorreu após um confronto em uma tabacaria em Campo Grande, no dia 11 de setembro de 2022, onde Francisco atirou em um policial militar, que também o atingiu.
Na decisão, o magistrado entendeu que ambos, civil e policial, agiram em legítima defesa. A advogada de Francisco, Herika Cristina dos Santos Ratto, comemorou a decisão, afirmando que a posse da arma pelo seu cliente foi necessária para repelir a agressão do policial.
O confronto aconteceu na madrugada do dia 11 de setembro de 2022, em uma tabacaria localizada na Avenida Ernesto Geisel. Após uma discussão, Francisco e o policial militar trocaram tiros. Ambos foram atingidos e socorridos.
O juiz Márcio Alexandre Wust, ao analisar as provas apresentadas, concluiu que tanto Francisco quanto o policial agiram em legítima defesa. A decisão de absolver Francisco foi baseada no princípio de que a pessoa tem o direito de se defender quando sua vida está em perigo.
A decisão judicial gerou grande repercussão na cidade, levantando debates sobre a legítima defesa, o uso de armas de fogo e a atuação da polícia. A advogada de Francisco acredita que a decisão serve como um precedente para outros casos semelhantes.
A advogada de Francisco comemorou a decisão, afirmando que a justiça foi feita. A Polícia Militar, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
O caso levanta questões importantes sobre a segurança pública e o uso de armas de fogo. É fundamental que a sociedade discuta esses temas e encontre soluções para garantir a segurança de todos.