Uma mulher, de 23 anos, foi resgatada de uma boate em Anastácio, a 136 km de Campo Grande, próximo ao Distrito de Águas do Miranda, após ser explorada sexualmente e mantida em cárcere depois de aceitar uma vaga de emprego “falsa”.
Segundo a Polícia Militar, o gerente da boate teria entrado em contato com a vítima pelas redes sociais e ofertado uma vaga de garçonete. A jovem contou à polícia que aceitou o emprego e teve todas as despesas de viagem, de Campo Grande, onde morava para o interior, bancadas pelo contratante.
No local, ele disse a ela que além de servir bebidas, também teria que fazer programas sexuais aos clientes do local.
Ainda conforme a polícia, após a jovem se recusar a fazer programa, o gerente informou que a vítima só iria embora após pagar R$ 450, referente ao valor gasto com o deslocamento e estadia da jovem. De acordo com a mulher, ele ainda exigiu diversas vezes que a mesma se arrumasse para atender os clientes.
A vítima conseguiu entrar em contato com a mãe, que denunciou o caso à polícia. A jovem foi socorrida nessa segunda-feira (6) e o suspeito encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.