Justiça determina júri popular para jornalista acusado de matar motociclista
O jornalista Guilherme Camargo será julgado por um júri popular pelo homicídio de Belquis e pela tentativa de homicídio de João Paulo, após um acidente de trânsito ocorrido em Campo Grande. A decisão da Justiça, divulgada nesta segunda-feira (11), considera que Guilherme dirigia em alta velocidade, sob efeito de álcool e furou um sinal vermelho, atingindo a motocicleta das vítimas.
O acidente aconteceu no cruzamento das ruas Antônio Maria Coelho e Bahia, no Bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande. Guilherme dirigia um veículo da frota do governo do Estado quando desrespeitou a sinalização e atingiu a motocicleta das vítimas. Belquis não resistiu aos ferimentos e morreu no local, enquanto João Paulo ficou gravemente ferido.
As investigações da Polícia Civil, os depoimentos de testemunhas, os laudos periciais e as imagens de câmeras de segurança comprovam a irresponsabilidade de Guilherme. De acordo com a perícia, o jornalista dirigia a uma velocidade superior ao limite permitido na via e havia ingerido bebida alcoólica.
O Ministério Público denunciou Guilherme por homicídio doloso e tentativa de homicídio, pedindo a condenação do jornalista e o pagamento de indenização às vítimas. A Justiça acolheu a denúncia e determinou que o caso seja julgado por um júri popular.
O acidente causou grande comoção na sociedade e levantou debates sobre a importância da segurança no trânsito. A família das vítimas busca justiça e espera que o caso sirva de exemplo para que outros motoristas não cometam os mesmos erros.