Railson de Melo Ponte foi condenado a 18 anos de prisão pela morte de Danilo Cezar de Jesus Santos
Menos de um mês depois de ser condenado a 18 anos de prisão por homicídio, Railson de Melo Ponte foi assassinado neste domingo, no presídio fechado da Gameleira II, a “Federalzinha”, em Campo Grande.
A morte foi registrada na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) no bairro Tiradentes, no Cepol (Centro Especializado de Polícia). Segundo o boletim de ocorrência, o preso tinha marcas de asfixia no pescoço.
Ainda conforme a peça, dois presos que estavam na mesma cela confessaram o crime. Disseram que um segurou e o outro sufocou o colega de cárcere.
O grupo estava em alojamento disciplinar do pavilhão 1 da Gameleira II.
Ambos foram levados para a Depac Cepol e autuados em flagrante por homicídio qualificado, com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou outro meio insidioso.
Gabriel Chaves da Silva (23) e Geilson Rodrigues Santos (35) vão passar por audiência de custódia, como é de praxe.
Os dois cumprem pena por tráfico de drogas.
Quem era o morto?
Railson, apelidado de Maranhão, foi condenado no dia 20 de março pela morte do pesquisador Danilo Cézar de Jesus, ocorrida um ano atrás. A vítinha tinha 29 anos.
Danilo foi visto pela ultima vez com vida na porta de uma boate, onde Railson atuava guardando carros. O rapaz ficou sumido por cinco dias e foi achado morto em um terreno baldio no Centro.
Preso na região da Igreja Perpétuo Socorro, onde também fazia o serviço de guarda de carros, “Maranhão” confessou a morte.
Ele também respondia por homicídio no estado nordestino de origem.