Os celulares do padrasto e mãe da menina Sophia Ocampo, Christian Campoçano e Sthepanie de Jesus, presos desde o fim de janeiro deste ano, serão encaminhados ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para serem periciados.
Esta será a terceira tentativa de recuperar conteúdo apagado pelo acusados da morte da criança. Equipe técnica da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul não conseguiu periciar os aparelhos que, posteriormente, foram enviado à PC do Paraná “por conta da tecnologia mais avançada”.
No entanto, segundo consta nos autos, também não houve sucesso. Agora o juiz Aluízio Pereira dos Santos determinou que os itens sejam encaminhados ao Gaeco, pois trata-se do “braço direito do Ministério Público, é órgão estadual dotado de equipamentos também de alta tecnologia”.
Sthepanie entregou seu celular e a senha quando solicitado pela polícia, mas Christian se recusou a destravar o aparelho e, antes de o item ser apreendido, o resetou. A assistência de acusação, composta pelo pai da menina, Jean Ocampo, insistiu na perícia do equipamento mesmo quando a investigação informou que não havia possibilidade.
Tanto que logo após o segredo de justiça da ação penal cair, ele e a advogada Janice Andrade fizeram live nas redes sociais para questionar o motivo pela qual não haveria nova tentativa de extrair o conteúdo. Janice alegou na ocasião que o padrasto de Sophia teria trocado mensagens com o melhor amigo, Danilo, já ouvido em audiência.
Data mantida
Mesmo diante do novo capítulo, o magistrado manteve audiência de instrução marcada para o próximo dia 28. Ele justifica que “o excesso de prazo abre frestas ao ingresso de Habeas Corpus pela defesa nas instâncias superiores (TJ/MS, STJ e STF)”.