Rui Fernandes Nunes de Oliveira foi preso em flagrante em Ponta Porã, na BR-463
O acusado estava com a mulher e os dois filhos no momento da prisão. As armas estavam escondidas em um compartimento secreto do veículo. O suspeito confessou que as armas seriam levadas para o Rio de Janeiro, possivelmente para a facção Comando Vermelho. Cada fuzil custa cerca de R$ 70 mil no Rio de Janeiro, enquanto cada pistola vale em torno de R$ 15 mil.
A juíza Ana Cláudia Manikowski Annes converteu a prisão em preventiva durante audiência de custódia na terça-feira (28 de maio). A quebra do sigilo telefônico do suspeito também foi autorizada.
O caso de Rui Fernandes Nunes de Oliveira de 31 anos, demonstra a audácia e o alto poder de fogo do tráfico internacional de armas. As armas apreendidas são de alto calibre e valor considerável, com potencial para causar grande dano à segurança pública. A utilização de um veículo familiar e a presença de crianças no momento da prisão configuram agravantes que demonstram o descaso do acusado com a segurança dos outros.
A conversão da prisão em preventiva e a quebra do sigilo telefônico do suspeito são medidas importantes para a investigação do caso e a identificação de outros envolvidos. A investigação deve buscar identificar a origem das armas, o destino final do armamento e a rede criminosa por trás do tráfico.
O tráfico internacional de armas de fogo é um crime grave que coloca em risco a segurança da população. As autoridades competentes estão trabalhando para combater esse tipo de crime e levar os responsáveis à justiça. A população pode colaborar denunciando atividades suspeitas às autoridades.
O armamento estava em compartimento oculto de um Hyundai HB20, conduzido por Rui, morador em Rondonópolis (MT). Para tentar enganar a polícia, ele viajava com a mulher e os dois filhos, de 9 e 15 anos. Ele informou que as armas seriam levadas para o Rio de Janeiro, o que levanta suspeita de envolvimento da facção criminosa carioca Comando Vermelho.
“Além disso, ressalto a audácia da empreitada criminosa, já que o flagrado se deslocou de município de outro Estado da Federação (Mato Grosso) distante 10 horas deste local para o cometimento do crime. Ainda, tinha consigo no veículo sua família, incluindo dois menores, o que dificulta/despistar a fiscalização”, conforme a juíza.
De grande poder de impacto, os fuzis são da marca norte-americana Colt e cada um custa R$ 70 mil na capital carioca. As pistolas são da marca Glock, fabricadas na Áustria, e cada uma vale em média R$ 15 mil. Policiais da delegacia da PRF em Dourados faziam fiscalização na rodovia quando pararam o HB20 com placa de Mato Grosso e desconfiaram do nervosismo exacerbado apresentado pelo motorista, que estava com as mãos trêmulas.