Acusa demora no socorro e ameaça processar
A morte de Carlos Henrique dos Santos Saravy, de 29 anos, em um acidente em um toboágua de um clube recreativo em Campo Grande, continua gerando repercussão. A família da vítima acusa o balneário de negligência, alegando demora no socorro e falta de profissionais qualificados.
Conforme boletim de ocorrência, Carlos estava descendo o toboágua em pé, acompanhado de uma criança, quando perdeu o equilíbrio, bateu a cabeça e caiu na água. Testemunhas relatam que havia apenas um socorrista no local e que o atendimento inicial foi demorado.
“Estamos revoltados porque independente de como ele desceu, se tivessem visto e feito a manobra rápido, poderia ter sobrevivido”, afirmou Nicole Bezerra Vaz, cunhada de Carlos. A família já iniciou o processo de registro de um boletim de ocorrência e pretende entrar com uma ação judicial contra o balneário.
O laudo médico apontou afogamento, asfixia mecânica, rebaixamento do nível de consciência e trauma cranioencefálico como causas da morte. A informação de que a vítima havia consumido bebidas alcoólicas antes do acidente também consta no boletim de ocorrência.
Em nota, a administração do Reserva Canindé lamentou o ocorrido e informou que todos os procedimentos de socorro foram realizados de acordo com os protocolos. O clube afirma que Carlos escorregou no início do toboágua e bateu a cabeça, sendo imediatamente atendido pelo salva-vidas. Em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado.
A Polícia Civil investiga as causas do acidente e a conduta dos responsáveis pelo clube. A perícia no local do acidente também deve ajudar a esclarecer os fatos.