César Mattoso foi investigado em 2023, mas não foi denunciado pelo MPF; agora teve prisão decretada
A Polícia Federal (PF) desencadeou a Operação Res Publica, desmascarando um esquema criminoso que se apoderava de terras públicas da União em Ponta Porã. No centro da trama, o ex-vereador Ademir César Mattoso e um servidor público, ambos foragidos após a expedição de mandados de prisão preventiva.
Além dos mandados de prisão, a Justiça Federal decretou sete medidas de busca e apreensão e afastamento de servidores, incluindo um funcionário da Sanesul. Todos respondem pelos crimes de grilagem, corrupção, falsidade ideológica e estelionato, monitorados por tornozeleiras eletrônicas.
Em março de 2023, Mattoso já havia sido alvo da Operação Bárbaros, por grilagem de terras da União. Na ocasião, foi preso por fraude processual, desobediência e comunicação falsa de crime. Apesar do arquivamento do processo, a PF não desistiu e as investigações revelaram novos indícios, implicando o ex-vereador, o servidor da prefeitura e o funcionário da Sanesul.
No dia 28 de dezembro do ano passado, a casa de Cesar Mattoso, no Bairro da Granja, em Ponta Porã, foi alvejada a tiros por homem de moto. O atirador parou na frente da residência e descarregou a arma duas vezes. Apenas o muro, a parede e veículos que estavam na garagem foram atingidos. Até agora o atentado não foi esclarecido.
Detalhes da Operação: A PF ainda não divulgou detalhes da operação, como a quantidade de terras griladas e o valor do prejuízo causado à União. As investigações continuam com o objetivo de desarticular completamente a organização criminosa e responsabilizar todos os envolvidos.