Ao todo, polícia encontrou 76 garrafas da bebida com lacres falsificados e dinheiro escondido dentro de meia
A venda de bebidas falsificadas de uísque coloca em risco a saúde dos consumidores, que podem ingerir produtos com impurezas, contaminantes e substâncias nocivas. A presença de larvas de mosquito sugere condições de higiene precárias na produção dessas bebidas. no líquido, e R$ 70.800 mil em espécie foram apreendidos no Bairro Paulo Coelho Machado, nesta segunda-feira (20).
A operação, comandada pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), conduziu pai, mãe e filho para delegacia em cumprimento de mandado de busca e apreensão.
A organização familiar envolvida no esquema demonstra a profissionalização do crime. A compra de bebidas por um valor significativamente abaixo do mercado e a venda com lucros exorbitantes indicam um esquema bem estruturado.
A grande quantidade de dinheiro em espécie encontrada na residência do casal levanta suspeitas sobre a origem dos recursos. É possível que o dinheiro obtido com a venda das bebidas falsificadas estivesse sendo utilizado para ocultar outras atividades criminosas.
A apreensão de armas e drogas indica que o grupo criminoso pode estar envolvido em outros delitos, como tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
A falsificação de produtos causa prejuízos às empresas fabricantes das marcas originais e ao Estado, por meio da evasão fiscal.
Os três envolvidos responderão a um processo criminal pelos crimes de associação criminosa, falsificação, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e descaminho. As penas podem variar de acordo com a gravidade dos crimes e a quantidade de provas.
As autoridades poderão investigar a origem do dinheiro apreendido e identificar outros bens adquiridos com os recursos obtidos com a atividade criminosa.
O Ministério Público pode ingressar com uma ação civil pública em nome da sociedade para responsabilizar os envolvidos pelos danos causados aos consumidores e à coletividade.
As autoridades de saúde e fiscalização deverão intensificar a fiscalização de estabelecimentos comerciais para coibir a venda de bebidas falsificadas.
É fundamental que os consumidores sejam mais cautelosos ao adquirir bebidas alcoólicas, preferindo estabelecimentos confiáveis e verificando a procedência dos produtos.
As autoridades devem continuar investindo em ações de combate ao crime organizado e à falsificação de produtos, intensificando a fiscalização e a repressão aos criminosos.
As empresas fabricantes de bebidas alcoólicas devem investir em mecanismos de segurança para proteger suas marcas e combater a falsificação.
Ao todo, foram apreendidas 76 garrafas com lacres falsificados. Na residência do casal, a equipe encontrou R$ 50 mil em espécie escondidos dentro de uma meia, e em outro compartimento do guarda roupa, haviam mais 99 notas de R$ 200, totalizando R$ 19.800.
Foram apreendidas, também, duas armas de pressão, etiquetas, uma porção de maconha que o filho afirmou ser de uso pessoal, quatro veículos utilizados para o contrabando dos produtos. Dentro de uma van, que estava estacionada em frente a residência, haviam diversos produtos alocados em caixas e sacolas.
Os veículos e os produtos encontrados na van foram encaminhados para a Receita Federal. Os três moradores da residência foram autuados em flagrante por associação criminosa, manter em depósito produto falsificado, portar drogas para consumo pessoal e descaminho.