O indivíduo chegou a alegar que teria matado Amalha após uma discussão por ela se negar a participar do “golpe do seguro”, que envolveria o veículo dela
Fabiano Garcia Sanches, de 38 anos, foi preso no final da última sexta-feira (24), por força de mandado de prisão temporária, acusado de matar a corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, 43, em Campo Grande.
O corpo da vítima foi encontrado na região do Bairro Los Angeles, em Campo Grande, na tarde de terça-feira (21). Uma equipe de seguranças fazia um treinamento na região e encontrou a mulher morta.
O indivíduo chegou a alegar que teria matado Amalha após uma discussão por ela se negar a participar do “golpe do seguro”, que envolveria o veículo dela, um Jeep Renegade localizado na quinta-feira (23), em um terreno no Bairro Indubrasil.
Entretanto, a delegada da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Analu Ferraz, responsável pelo caso, disse em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (27), que o crime ocorreu durante uma briga porque vítima descobriu que Fabiano seria casado.
Em depoimento, o indivíduo relatou que conheceu a vítima em dezembro de 2024 e que, no início, o contato dos dois era apenas profissional, uma vez que ele queria comprar um imóvel para a sua mãe. Um encontro foi marcado quando ambos foram olhar o terceiro imóvel.
Após terem um envolvimento, Amalha emprestou R$ 700 para Fabiano e informações apontam que ela teria ido até a residência dele, no Jardim Centenário, para emprestar mais R$ 900, porém, descobriu que ele era casado e começaram a discutir.
À polícia, Fabiano disse que empurrou a corretora, momento em que ela bateu a cabeça em um vaso de concreto, desmaiou e começou a sangrar. Como a mãe dele chegaria no local, o homem colocou o corpo de Amalha no veículo e levou até o Porto Seco, onde ela foi encontrada posteriormente.
Depois de abandonar o corpo, o acusado ainda tentou negociar o veículo pela internet, mas devido a repercussão do caso, decidiu abandonar no terreno de uma casa, no Indubrasil.
Até o momento, cerca de dez pessoas foram ouvidas no decorrer das investigações. As diligências continuarão a fim de materializar a versão apresentada por Fabiano. O caso está sendo tratado como feminicídio.