É necessário investir em tecnologias e em treinamento de pessoal para combater esse tipo de crime
Ação do Batalhão de Choque da Polícia Militar contra suspeitos que enviam drogas e celulares por meio de drones para a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, no Jardim Noroeste, em Campo Grande, terminou com cinco pessoas presas na noite deste sábado (3). Como resultado, quatro drones foram apreendidos.
O caso evidencia falhas no sistema prisional, que se mostra vulnerável a esse tipo de ação. É necessário investir em tecnologias e em treinamento de pessoal para combater esse tipo de crime.
Dentro da mochila, os policiais encontraram um drone e uma porção de droga. O rapaz, chamado Welligton, disse que recebia ordens de um preso chamado “Edi” para pegar os materiais e lançar no presídio. Ainda, revelou que outras pessoas estariam chegando na casa para entregar drones, celulares e drogas a ele.
Na sequência, outro rapaz chegou no local. Se tratava de Gabriel Valdonado de Souza, que estava com uma sacola nas mãos, contendo dois celulares e uma quantidade de droga. Gabriel disse que receberia R$ 100 para entregar a “encomenda”. Depois, outras pessoas começaram a chegar na casa, sendo: Daniel Fardino, Patrícia Jesus de Amorim e Samuel Martins dos Santos. Todos com mochilas com drones e porções de maconha.
O tráfico de drogas dentro de presídios pode gerar um ciclo de violência, com a disputa por território e a entrada de armas nas unidades prisionais. Isso impacta diretamente na segurança pública, tanto dentro quanto fora dos presídios.
A possibilidade de envolvimento de agentes penitenciários nesse tipo de crime não pode ser descartada. É fundamental investigar a fundo a ocorrência e punir os responsáveis.
Os cinco foram presos em flagrante por tráfico de drogas e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol.