Antônio Joaquim da Mota, o “Tonho”, é pai de “Dom”, líder de grupo de mercenários que segue foragido
A Polícia Federal (PF) desencadeou uma operação de alto impacto na fronteira Brasil-Paraguai, culminando na captura de um dos maiores nomes do narcotráfico regional: o pecuarista Antônio Joaquim da Mota, conhecido como “Tonho”.
Durante a Operação Cerco, munidos de um mandado de prisão preventiva, os agentes da PF cercaram o “QG” do traficante em Ponta Porã, capturando-o sem resistência. A ação rápida e precisa da equipe frustrou qualquer tentativa de fuga ou reação por parte do bando.
Para garantir a segurança do preso e evitar resgates ousados, a PF montou um esquema especial de segurança. Tonho foi inicialmente levado à Delegacia da PF em Ponta Porã, sob forte vigilância.
Em seguida, um helicóptero” da PF transportou o “barão do pó” para o presídio federal de Campo Grande, onde aguardará julgamento em regime de segurança máxima.
A PF ainda não divulgou detalhes da operação, como o local exato da prisão ou a participação de outros indivíduos. As investigações continuam em curso, com o objetivo de desarticular completamente a organização criminosa liderada por Tonho.
Tonho não é um nome novo para as autoridades. Pai de Antônio Joaquim Mendes Gonçalves da Mota, “Dom”, ou “Motinha”, outro traficante de alto calibre, ele já havia sido preso no dia 30 de junho do ano passado, Motinha foi alvo da Operação Magnus Dominus, deflagrada pela PF para desmantelar o grupo de mercenários que garantia a segurança do “Mota filho”.
O pecuarista também era ligado ao “doleiro dos doleiros”, Dario Messer, figura central na Operação Lava Jato. A prisão de Tonho é um duro golpe no crime organizado na região, demonstrando a força e o compromisso da PF no combate ao tráfico de drogas.