Erro em transferência via Pix gera disputa judicial em Campo Grande
Um erro de digitação ao realizar uma transferência via Pix resultou em um grande prejuízo para um empresário baiano. Após enviar R$ 6 mil por engano para uma empresa de turismo em Campo Grande, a vítima se deparou com a indiferença dos responsáveis, que se recusaram a devolver o valor e ainda o acusaram de golpe.
O caso teve início quando o empresário baiano, ao realizar uma transferência para sua empresa, digitou por engano o CNPJ de uma empresa de turismo campo-grandense com nome semelhante. Ao perceber o erro, ele tentou entrar em contato com a empresa para solicitar a devolução do valor, mas foi surpreendido com uma resposta negativa e acusatória.
O administrador da empresa, José Guarino Morini Silveira, teria respondido de forma zombeteira, afirmando que “ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão”. A proprietária da empresa, Isabel Morinigo Silveira, mãe de José Guarino, também foi procurada, mas se negou a ajudar e bloqueou o empresário.
Diante da situação, a vítima registrou um boletim de ocorrência e busca agora uma solução judicial para recuperar o valor perdido. O caso evidencia a necessidade de maior cuidado ao realizar transferências eletrônicas e a importância de as empresas agirem com ética e responsabilidade em situações como essa.
A situação piorou quando Fhoster também tentou contato com Isabel Morinigo Silveira, proprietária da empresa de nome similar, que confirmou ser a mãe de José Guarino, mas também pediu que o empresário procurasse uma delegacia e o bloqueou em seguida.
“Quando falei com a proprietária, ela ainda informou que eu era o golpista. Mas em nenhum momento eles me perguntaram o motivo desse dinheiro estar na conta, nem o que aconteceu”, discorre o baiano.
À reportagem, Fhoster disse que registrou o boletim de ocorrência e busca recuperar o valor, afirmou que tomará medidas legais, incluindo uma ação judicial por danos morais.
O empresário acusa o administrador e a proprietária da empresa de apropriação indébita, uma vez que, após a comunicação sobre o erro e o envio dos comprovantes, o valor não foi devolvido. Ele ressaltou que a transferência foi um erro de digitação e não um golpe. “Nem o Banco Central nem os bancos envolvidos se responsabilizam por esses enganos”, finaliza.