O pedreiro Daniel Souza matou a companheira, Gilka Simony, com oito facadas
O pedreiro Daniel Souza, 42 anos, que assassinou sua companheira, Gilka Simony Nunes, tem várias passagens pela polícia pelo mesmo motivou que culminou na morte da ex-esposa: violência doméstica. De 2008 para cá ele agrediu duas conviventes, uma namorada, além de sogra e sobrinha.
As informações são da delegada titular da DEAM (Delegacia Especializada de Atedimento à Mulher), Eliane Benicasa. “São várias passagens dessa natureza”, disse à reportagem.
O histórico de violência contra mulheres teve seu episódio fatal nesta segunda-feira (4), quando, no fim da tarde, Daniel desferiu oito facadas na companheira.
Gilka tinha 47 anos e morreu na casa em que vivam, localizada no bairro Moreninhas III. Ela engrossa a triste lista de mulheres mortas pelo simples fato de serem mulheres, sendo a 8ª vítima de feminicídio em Campo Grande este ano e a 28ª em Mato Grosso do Sul.
A delegada revelou, ainda, que o casal estava em processo de separação, contudo este não foi o motivo que o levou a matá-la. “O motivo da discussão entre eles era um filho dela que está preso por tráfico”.
O pedreiro foi encontrado caminhado às margens da BR-262. Sujo de sangue e “atordoado”, ele foi parado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) e confessou o crime. Conforme depoimento, a intenção era se suicidar em seguida.
“Por isso ele estava na BR. A intenção era se jogar embaixo de algum caminhão”. Pelo assassinato, ele segue preso e deve passar por audiência de custódia.