Ademar Almeida Ribas está no Presídio de Segurança Máxima e estaria ameaçando ex-esposa por telefone
A denúncia de ameaça feita pela ex-esposa de Ademar Almeida Ribas, um dos presos na Operação Snow, revela um novo e grave aspecto do caso. A descoberta da arma no telhado da casa da vítima, mesmo que não esteja diretamente ligada às ameaças, reforça a denúncia da mulher, que procurou a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) para registrar as ameaças.
A denúncia da ex-esposa evidencia a persistência da violência doméstica, mesmo com o autor preso. As ameaças e a presença da arma demonstram a necessidade de medidas protetivas urgentes para garantir a segurança da vítima.
A participação de Ademar em uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas sugere que a violência pode estar intrínseca ao seu modo de vida e às relações que estabelece. Além de Ademar foram presos policiais civis, traficante e empresários. A organização criminosa era altamente estruturada, segundo a investigação do Gaeco, com uma rede sofisticada de distribuição da droga que contava com servidores para fazer o transporte “seguro” da cocaína da cidade fronteiriça até a Capital.
A capacidade de Ademar realizar ligações telefônicas da penitenciária e continuar a ameaçar a ex-esposa levanta questionamentos sobre a segurança e o controle dentro das unidades prisionais.
As ameaças e a descoberta da arma causam um profundo impacto psicológico na vítima, que vive em constante medo e insegurança.
As autoridades devem investigar a fundo as ameaças feitas por Ademar e as circunstâncias em que a arma foi adquirida e escondida. É preciso apurar se há outras pessoas envolvidas nas ameaças e se a organização criminosa tem alguma relação com esses atos.
A vítima deve receber medidas protetivas urgentes, como a mudança de endereço, a instalação de alarmes e a escolta policial, para garantir sua segurança.
A capacidade de Ademar realizar ligações telefônicas da penitenciária e continuar a ameaçar a ex-esposa exige uma revisão das condições de segurança nas unidades prisionais. É preciso investir em sistemas de bloqueio de chamadas e em mecanismos de controle mais eficazes.
A vítima deve receber atendimento psicológico especializado para lidar com o trauma causado pelas ameaças e pela violência.
Ademar poderá responder a um novo processo criminal por ameaça, além dos crimes relacionados ao tráfico de drogas.
A investigação pode se estender para apurar se outros membros da organização criminosa estão envolvidos nas ameaças e na violência contra a ex-esposa de Ademar.
A nova denúncia pode levar à revisão da pena de Ademar, que pode ser agravada em razão das novas acusações.
O caso de Ademar Almeida Ribas demonstra a complexidade do crime organizado e a necessidade de um combate multifacetado, que não apenas a repressão às atividades ilícitas, mas também a proteção das vítimas e a garantia dos direitos humanos. É fundamental que as autoridades competentes atuem de forma rápida e eficiente para garantir a segurança da ex-esposa de Ademar e para desarticular a organização criminosa da qual ele faz parte.