Em coletiva na manhã desta terça-feira (8), o delegado da Polícia Civil, Erasmo Cubas, mostrou o aparelho de choque que, possivelmente, foi usado para torturar o médico Gabriel Paschoal Rossi, 29, na residência localizada na Vila Hilda.
De acordo com informações policiais, o trio contratado por Bruna Nathalia de Paiva, 29, esperou o médico na residência.
Ao chegar no imóvel, por volta das 7h do dia 27 de julho, achando que encontraria uma pessoa para repassar contatos sobre fornecedores de drogas, foi amarrado e torturado.
Durante as buscas, foram identificados aparelhos de tortura, comprados em Ponta Porã. Inclusive, na caixa do equipamento tinha o nome de Bruna, mentora do crime.
De acordo com Cubas, provavelmente o trio usou o aparelho de choque para assustar o médico, que era alto. Ele citou que, apesar de fortes, os assassinos tinham estatura baixa, o que dificultaria na mobilização de Gabriel.
“Ele foi amarrado com fios. Foi colocado uma meia na boca dele para não gritar. Uma típica atuação de tortura. Sacola, sangue jorrado nas paredes e mais esta informação trágica, de que ele permaneceu lá agonizando por horas, dias. Vindo a morrer no domingo [30/7] ou segunda [31/7]”, disse Cubas.
Segundo informações do Dourados News, o corpo foi encontrado somente no dia 3 de agosto, em cima de uma cama, com mãos e pés amarrados. Perícia indica que ele foi estrangulado e teve o pescoço perfurado.