Objetivo seria proteger traficante preso em outubro; mulher dele e testemunha também foram indiciadas
Uma advogada foi indiciada pela Polícia Civil por supostamente orientar uma testemunha a acusar um delegado de tortura em Ivinhema, MS. O objetivo seria beneficiar um traficante preso em outubro de 2023.
As três mulheres foram indiciadas por falso testemunho majorado e calúnia contra funcionário público. A OAB/MS foi informada para apurar eventual falta ética da advogada.
Um traficante foi preso em flagrante em Ivinhema em outubro de 2023. Sua esposa e uma testemunha prestaram depoimento à polícia, afirmando que o traficante era apenas usuário de drogas.
Em audiência de instrução e julgamento, a testemunha mudou seu depoimento e acusou um delegado de tortura. A investigação policial concluiu que a testemunha mentiu a mando da esposa do traficante e da advogada. A testemunha confessou ter recebido pedras de crack para mentir e ter sido orientada pela advogada a mudar seu depoimento. Outras pessoas confirmaram a versão da polícia.
A advogada, a esposa do traficante e a testemunha foram indiciadas. A Justiça determinou medida cautelar que proíbe as investigadas de manter contato entre si ou com testemunhas do caso.
Este caso é um exemplo preocupante de como a mentira e a calúnia podem ser usadas para tentar livrar um criminoso da justiça. É importante que a investigação seja rigorosa e que os responsáveis sejam punidos.