Talvez não te leve a lugar nenhum, mas você tem que aproveitar o passeio oferecido por Lobos, uma comédia dramática policial enxuta e engraçada alimentada por brincadeiras no estilo Tarantino.
A premissa do filme do escritor/diretor Jon Watts: dois limpadores da máfia são contratados para remover discretamente evidências – como cadáveres – após encontros violentos; e trabalham na mesma tarefa. Deve ser um erro, porque esses caras anônimos (interpretados por George Clooney e Brad Pitt) sempre trabalham sozinhos e protegem ferozmente seus segredos comerciais.
Eles são “lobos solitários”.No entanto, aqui os dois estão em um quarto de hotel caro para remover o corpo de um jovem que, enquanto brincava com uma mulher mais velha (Amy Ryan), saltou da cama e caiu em uma mesa de centro de vidro.Esses lobos não brincam bem uns com os outros. O mais velho, o Homi da Margaret (Clooney) é um rabugento taciturno. O mais novo, o Homi da Pam (Pitt) é um idiota arrogante. Óleo e água. E depois há o vinagre. (Aí vem um spoiler, mas não sei como evitá-lo.) Esse seria “o garoto” (Austin Abrams), o cadáver supostamente morto que retorna à vida no meio da eliminação. Ele é um estudante universitário bobo que foi pego pelo rabo de saia enquanto fazia uma tarefa para um amigo… uma tarefa que envolve uma mochila cheia de drogas.
Agora, os dois consertadores e o garoto estão tentando devolver os produtos farmacêuticos ilegais aos seus proprietários criminosos sem serem mortos. Mas não antes de uma incrível perseguição por Nova York com os dois lobos perseguindo o garoto maluco, que está correndo como uma gazela em uma tempestade de neve com suas cuecas brancas bem cuidadas. Lembra-se da busca de Nicolas Cage por fraldas para bebês em Arizona Nunca Mais? É muito bom.
As reviravoltas espinhosas na trama de Lobos podem não resistir a um exame minucioso, mas as dúvidas do espectador provavelmente só surgirão depois dos créditos finais. Na maior parte, o filme é simplesmente divertido.
4 pipocas!
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